Servidores aprovam reajuste concedido pela Prefeitura de Aracaju

Administração
28/03/2008 20h36

Um clima de curiosidade e satisfação antecipada toma conta dos servidores da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) desde o anúncio do reajuste salarial 2008 feito pelo prefeito Edvaldo Nogueira, na última quarta-feira, dia 26. O aumento vigora desde 1º de março e entrará numa folha suplementar paga até o próximo dia 10 de abril. A decisão vai beneficiar cerca de 10.900 servidores ativos, inativos, efetivos e comissionados, dentro os quais 3.900 integrantes da administração geral.

"Já vimos a tabela e aguardamos ansiosos para ver essa diferença na conta bancária. Mas já sabemos que a medida da administração é digna de parabéns, pois promove através desse reajuste a recuperação da perda salarial que o servidor vem tendo ao longo de vários anos", ressalta o coordenador de Contratos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), Roberto de Santana.

O mesmo sentimento é dividido pela fiscal de Saneamento da Secretaria Municipal de Administração (Semad), Delma Maria Alves Bomfim. Mas ela diz que valeu a pena esperar. "Sonhávamos há muito tempo com esse dia, já que essa questão é uma coisa que a gente vem pleiteando há vários anos. Desde o início de sua gestão que o prefeito Edvaldo Nogueira vem demonstrando sua preocupação com o servidor", lembra a satisfeita Delma, já que os trabalhadores da administração geral, categoria na qual ela está inserida, foram os maiores beneficiados com o reajuste.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernando, o percentual de correção médio para a administração geral, que há 20 anos sofria com achatamentos e distorções salariais, foi satisfatório, pois ficará em 23,05%, variando entre 8,78% e 41,48%. Além disso, ele destaca o fato de que o restante do funcionalismo, beneficiado com os planos de cargos e carreira, teve o reajuste linear de 6%, valor acima da inflação acumulada de 3,97% nos últimos 10 meses, medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).

Nivaldo Fernando ressalta ainda que a disposição da Prefeitura durante a campanha salarial 2008 garantiu ainda conquistas importantes para os trabalhadores. "Edvaldo Nogueira colocou à disposição um time de primeira, com os secretários compromissados em buscar o melhor para a administração, o servidor e a população. Dessa forma, foram discutidos ponto a ponto com as categorias e essa nova tabela representa o sonho de servidores que tiveram seus vencimentos achatados nos últimos anos, com reajustes inferiores ao ganho real do salário mínimo, em desacordo com a função desempenhada e o nível de escolaridade", acrescentou.

Exemplo desse ganho real é a coordenadora de Proteção Social Básica da Semasc, Yolanda de Oliveira Santos. Ela comemora a reativação da comissão que irá analisar a concessão de gratificações por titulação. "Nossos salários estavam quase equiparados ao salário mínimo. Ao longo dos anos a gente vinha tendo perdas no salário-base. Com essa revisão vai ser reduzida essa diferença", reforça Yolanda, que justifica a valorização dos trabalhadores que, como ela, buscaram a qualificação em nível superior.

Ipesaúde

Outra servidora que aprovou o resultado do esforço da PMA em prol de seus colaboradores foi Lúcia Lima Feitosa. A auxiliar administrativa chamou a atenção para a retomada do convênio com o Ipesaúde do Governo do Estado para garantir atendimento médico e odontológico ao funcionalismo municipal. "Acredito que não tem nenhum servidor que não tenha ficado satisfeito com o que foi anunciado, já que é uma luta de muitos anos. Para mim, o plano de saúde é de muito significado, pois hoje gasto bastante com exames e consultas. Sempre rezei para que esse benefício fosse devolvido", ratifica.

Neste acordo com o Governo do Estado, a Prefeitura vai arcar, inicialmente, com 50% da mensalidade do beneficiário titular ativo, sendo que o valor decorrente à adesão de dependentes será custeado pelo próprio servidor, com co-participação de 10% na rede do Ipesaúde e 20% na rede credenciada. Serão considerados dependentes cônjuges ou companheiros, além de filhos menores de 18 anos ou de até 24 anos que estejam cursando o nível superior.

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