Combater a Dengue é um dever de todos. Partindo dessa premissa, os alunos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Pró-Jovem) realizaram uma nova caminhada de mobilização contra o mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. Desta vez a caminhada foi realizada pelos estudantes inclusos no programa atráves da Escola Municipal de Ensino Fundamental Sérgio Francisco da Silva, localizada no bairro Lamarão, em parceria com membros do Centro de Referência da Assistência Social Carlos Fernandes de Melo, do Conselho de Segurança e da 2ª Companhia do 8º Batalhão de Policiamento Comunitário, todos situados no Lamarão.
Cerca de 120 pessoas participaram do ato, cuja concentração aconteceu em frente à escola municipal. Eles percorreram diversas ruas, conversaram com moradores, entregaram panfletos explicativos e seguiram em direção à ponte sobre o rio do Sal, onde houve a intensificação dos trabalhos junto a pescadores e à comunidade que reside às margens do rio, e onde também ocorreu a finalização das atividades.
Essa é mais uma ação do projeto de intervenção ambiental do Pró-Jovem, que tem entre as suas atividades a ação comunitária, onde os alunos são colocados diretamente em contato com o meio ambiente da comunidade onde residem e a partir disso, buscam soluções de melhorias para as situações encontradas naquela região.
A ação de combate e prevenção ao mosquito causador da Dengue no Lamarão foi idealizada pelos alunos do Pró-Jovem, e contou a ajuda da assistente social do programa, a professora Vandeci Oliveira, dos professores do núcleo, da coordenação pedagógica da estação, da coordenação municipal de ação comunitária e de entidades parceiras do programa.
A coordenadora municipal de ação comunitária do Pró-jovem, Maria do Socorro Lobato Miranda, disse que atitudes como esta são fundamentais, não só por colocar os alunos próximos à realidade do local onde residem, mas por despertar a consciência deles para o bem-estar coletivo.
"Durante essas duas caminhadas, a primeira no bairro Coqueiral e esta segunda, pelo Lamarão, percebemos que em alguns locais a população já está esclarecida quanto aos riscos da doença e as formas de prevenção, mas em outros percebemos o contrário e ainda encontramos focos com larvas, ou pontos propícios à proliferação do mosquito, o que torna esse tipo de iniciativa ainda mais importante. A população para e escuta a nossa mensagem, além de parabenizar os alunos pela iniciativa, que vem tornando-os cidadãos mais conscientes do seu papel enquanto ser social", declarou Maria do Socorro Lobato Miranda.
