Prefeitura de Aracaju aplicará Provinha Brasil para estudantes da rede municipal

Educação
06/05/2008 16h50

A Prefeitura Municipal de Aracaju deve aplicar durante este mês de maio as avaliações da Provinha Brasil, instrumento de avaliação da alfabetização elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (Inep/Mec). A Secretaria Municipal da Educação (Semed) aplicará a prova na capital para 2.902 estudantes com idade média de oito anos, integrantes da 1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental e do 2° ano do Ensino Fundamental de nove anos.

Esses alunos estarão distribuídos em 99 turmas de 39 escolas da rede municipal de ensino, sendo 11 turmas da 1ª série; 49 da 2ª e 39 do 2° ano, como informou a coordenadora de ensino fundamental da Semed, a professora Maria Antônia de Arimatéia Freitas. Lançado em 2007, esta será a primeira aplicação do Provinha Brasil, que tem como objetivo realizar um diagnóstico do nível de alfabetização das crianças das redes públicas de ensino após um ano de escolaridade.

O intuito do Ministério da Educação é poder oferecer aos gestores públicos e professores, após a aplicação das provas, informações sobre o nível de alfabetização dos alunos que ainda no processo inicial de aprendizagem, permitindo, inclusive que sejam feitas as devidas e necessárias correções das deficiências apresentadas nas áreas de leitura e escrita.

As crianças que forem submetidas ao Provinha Brasil responderão a 24 itens de múltipla escolha e a três itens para testar a capacidade de escrever palavras e frases. Algumas das 24 questões deverão ser lidas, na íntegra ou em parte pelo aplicador da prova, e outras, lidas apenas pelos alunos. Será analisado através da prova se as crianças saberão diferenciar letras e outros sinais gráficos, se reconhecerão as letras do alfabeto e as diferentes formas de serem escritos, e se discriminam palavras. Num segundo momento, o Provinha Brasil deverá avaliar as habilidades referentes ao letramento em matemática.

O Ministério da Educação orienta que a prova seja aplicada na sala e no horário de aula, devendo ser o aplicador o próprio professor da turma, ou outro professor da mesma escola, ou ainda, um aplicador especialmente contratado para isso, item que dica a critério da Secretaria de Educação.