Na última terça-feira uma reunião envolvendo diversas autoridades discutiu ações para promover a inclusão social no município de Aracaju. Estiveram presentes ao encontro o titular da Secretaria Extraordinária de Participação Popular (SEPP), Rômulo Rodrigues, o superintendente geral de Banco do Brasil (BB), Nerim Goulart, o superintendente de Desenvolvimento Regional Sustentável do Banco do Brasil (DRS/BB), Aleomar Araújo, a vereadora Rosângela Santana e a deputada estadual Conceição Vieira.
De acordo com Rômulo Rodrigues, entre outros projetos discutidos, o destaque foi a implantação da Feira Modelo do bairro Santa Maria. "A Feira do Santa Maria é um projeto extremamente importante e pioneiro nesta área de inclusão social. No entanto, debatemos também como a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) poderá participar da estratégia de DRS do Banco do Brasil", explicou. O secretário informou que todas as políticas municipais que propiciem inclusão social, trabalho e renda compõem o universo da parceria firmada com o banco.
Feira Modelo
Fundamentada na lógica do desenvolvimento social, atrelado à sustentabilidade, a prefeitura implantará no mês de julho a Feira Modelo. O projeto atenderá a 154 famílias, garantindo um novo formato à atividade. "A iniciativa consiste num modelo de padronização, organização, limpeza e atendimento ao cliente. Ela será uma atração da cidade, levando pessoas de outros bairros a visitá-la", declarou Rômulo.
Ele conta que o Banco do Brasil, por meio da estratégia de negócio de Desenvolvimento Regional Sustentável, propiciará o financiamento de equipamentos como barracas e frigoríficos. Além disso, contribuirá para um avanço no plano de mídia da feira.
"Se Aracaju é a capital de melhor qualidade de vida do Brasil, a feira tem que ser de melhor qualidade também", enfatizou o secretário. A nova concepção de feira livre agrega também conhecimento, já que a prefeitura promoveu cursos de capacitação para os feirantes. Na execução do projeto, foram firmadas parcerias entre a SEPP, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a Fundação Municipal do Trabalho e Renda (Fundat) e o Sebrae.
Ainda de acordo com Rômulo Rodrigues, até a forma de pagamento passará por uma evolução. "A pessoa vai poder comprar um pé de coentro, um quilo de batata, de tomate, com um cartão de banco", contou. Ele acrescentou que isso trará mais segurança e conforto. Essas e outras ações consistem "num grande passo para o município. Queremos ampliar o posto de Aracaju", ressaltou.