Durante todas as noites do Forró Caju, crianças e adolescentes são acompanhadas de perto pelo Conselho Tutelar e pela Central de Atendimento, através do Projeto Acolher, da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). Os conselheiros, juntamente com o Juizado da Infância e da Juventude e técnicos da Semasc, fazem rondas para identificar situações nas quais crianças e adolescentes têm seus direitos violados. Em média, são realizados cerca de 20 atendimentos por noite.
Outra forma de atuação é a identificação de crianças que estejam perdidas ou desacompanhadas dos pais ou responsáveis. "Quando ocorre isso, nós tentamos identificar os pais e anunciamos nos dois palcos da festa para que possamos entregar a criança com segurança", afirmou o Conselheiro Tutelar do primeiro Distrito, José Edinaldo dos Santos.
Mesmo com todo esse cuidado, o conselheiro adverte para alguns cuidados básicos de segurança. "Os pais podem trazer seus filhos, mas para isso, é preciso redobrar os cuidados, identificar com etiqueta adesiva ou crachá de identificação com nome completo, dois telefones para contatos, o endereço e o nome do responsável", completou.
Outro grande problema identificado durante as noites de festa foi o alcoolismo. "Infelizmente ainda encontramos muitos adolescentes embriagados", frisou José Edinaldo. Quando isso ocorre, os pais são acionados e os jovens liberados com a presença dos responsáveis, que são obrigados a assinar um termo de responsabilidade.
O Conselho Tutelar também atua no combate à exploração do trabalho infantil durante as noites do Forró Caju. "Quando esses casos chegam até nosso conhecimento, tentamos identificar os responsáveis e orientamos para que eles não deixem aquela criança exposta aos riscos ocasionados pelo trabalho infantil", disse José Edinaldo dos Santos.
