No dia em que se comemora o orgulho de ser sergipano, festejado em 24 de outubro, a Orquestra Sanfônica de Aracaju (ORSA) foi uma das inúmeras atrações que marcaram 24h de celebração à sergipanidade. O evento aconteceu no Centro de Criatividade, bairro Getúlio Vargas, com o apoio da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA).
A programação começou com um delicioso café da manhã com a presença do secretário de Estado da Cultura, Luíz Alberto, e do cantor sergipano, Irmão, dentre outras personalidades ilustres. Marcaram as festividades diversas atividades artísticas e culturais como exibição de documentários do DOCTV, oficinas, palestra sobre a sergipanidade, grupo Patriarcas do Samba, Pilão de Pif, bloco Burundanga e Cia de Dança, dentre outras atrações.
A festa está em sua terceira edição, mas esse ano foi a primeira vez que as comemorações se estenderam até a madrugada do dia 25, numa verdadeira virada cultural. Também fizeram parte das instituições apoiadoras a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ONG's agregadas ao projeto e a Associação dos Fotógrafos Independentes de Sergipe.
Segundo o diretor artístico e baixista da Orquestra Sanfônica, Emanuel Jorge, representar a sergipanidade é um motivo de orgulho. "Nós somos uma das representações do nosso Estado por ser a capital do forró. Ser sergipano é ser pacato, simples, e ter a sua própria identidade sem problema de auto-estima", analisou.
Em dezembro, o grupo de sanfoneiros se renovará com a adesão de mais cinco novos integrantes. "Essa amplicação é fruto das oficinas de acordeon, realizadas desde julho na Escola Oficina de Artes Valdice Teles e que contam com dez alunos da rede pública. No futuro, pretendemos fazer uma orquestra infanto-juvenil", acrescentou Emmanuel Jorge.
Reconhecimento
O técnico em estradas Aderaldo das Chagas, acompanhado das suas netas gêmeas Marina Estefany e Marília Beatriz, aprecia o trabalho da orquestra e afirma que Aracaju foi a cidade que escolheu para ser feliz. "Tenho orgulho em ter nascido e morar há 60 anos em Sergipe. Apesar de já ter residido em outros Estados onde trabalhei, foi aqui que eu me identifiquei. Nasci aqui, me criei, tenho a minha família, trabalho e sou feliz", comentou.
Para Alda Maria de Santana, acompanhada da sua vizinha Lourdes Fontes e dos netos Vitória Luana e Tomaz Antônio, o repertório e os arranjos da orquestra são criativos. "Já tive a oportunidade de vê-los tocar na Colina do Santo Antônio. Acho muito importante esta divulgação da nossa cultura, principalmente para as crianças do bairro. Tenho muito orgulho de ser sergipana e brasileira. Espero que cada vez mais as crianças sejam as beneficiadas pelos projetos da Prefeitura", observou.
