Por conta de uma predisposição natural de proliferação do mosquito transmissor da Dengue, a Prefeitura Municipal de Aracaju vem mantendo um calendário de ações no sentido de diminuir, ao máximo - até a completa erradicação -, os transtornos causados pela doença.
Com este objetivo, a PMA, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desenvolveu duas frentes de trabalho no sábado passado, 22: uma no Santa Maria e outra no Cirurgia.
No Cirurgia - bairro com o maior número de infestação da dengue - o foco ficou concentrado no tratamento químico, ou seja, na aplicação de larvicida. Cerca de 150 agentes de endemias trabalharam no bairro, além dos desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia (voluntários que somaram esforços no combate à dengue).
Já no bairro Santa Maria as ações foram voltadas à educação da população e ao tratamento mecânico, ou seja, recolhimento de entulho e lixo que pudesse servir de reservatório de água para a reprodução do mosquito. Cerca de 150 agentes de endemias estiveram presentes no trabalho, que contou com o apoio da Igreja Adventista, da Emurb e da Emsurb.
Índice em relação ao Brasil
O Ministério da Saúde desenvolveu um estudo específico para acompanhar o andamento das ações referentes à dengue no país. A Lira (Levantamento de Índice Rápido) é uma escala que varia de 0 a 4, sendo: de 0 a 0,9 satisfatório; de 1,0 a 3,9 médio risco e de 4,0 a mais, risco de epidemia ou surto.
Seguindo estes parâmetros, Aracaju figura em uma situação de médio risco, com índice de 1,1 - sendo o bairro Cirurgia responsável por um índice de 3,0. Em contrapartida, nenhum bairro da capital apresenta nível 4 ou superior, e 50% deles estão em situação satisfatória. Apenas seis bairros estão com índice acima de 2,0.