Prefeitura propõe consórcio para solucionar questão dos resíduos sólidos

Governo
27/11/2008 12h31

Com o objetivo de criar um instrumento jurídico-legal capaz de gerir coletivamente os resíduos sólidos produzidos na Grande Aracaju, o secretário municipal de Governo, Bosco Rolemberg, foi à Câmara de Vereadores na manhã de hoje, quinta-feira, entregar um novo Projeto de Lei. Desde o ano passado, a convite do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, os gestores dos municípios envolvidos já vinham discutindo a formação do Consórcio Metropolitano para Gestão dos Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande Aracaju (Congresse).

Uma vez criada, a novidade deverá contribuir de maneira significativa no sentido de encontrar a melhor solução para as questões que envolvem o tratamento e a destinação dos resíduos sólidos da capital e dos municípios da Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. "Será uma forma de os municípios equacionarem o tratamento desse problema de forma metropolitana. A partir daí eles terão um papel a desempenhar muito maior na gestão desse problema específico", afirma Bosco Rolemberg.

De acordo com o secretário, a iniciativa do prefeito Edvaldo Nogueira está inserida num contexto nacional, onde as capitais exercem uma liderança natural e buscam melhorias para as regiões nas quais estão situadas. "É um fenômeno que acontece no Brasil inteiro, as capitais tem um poder de atração pela melhoria da qualidade de vida, dos serviços prestados", coloca o secretário de Governo. "A idéia é que a criação do consórcio passe pela aprovação da Câmara para que o prefeito assuma a sua formação", conclui.

Conforme o presidente da Casa, vereador Pedro Andrade, a votação deve acontecer logo que os requisitos legais necessários forem cumpridos. "O Projeto vai ser encaminhado para o setor legislativo para em seguida descer para a pauta de votação. Vamos encaminhar da forma mais correta, de acordo com o regimento. Assim que puder, já vamos colocar em votação", diz.

Devido à importância do documento apresentado, a expectativa entre os parlamentares é que a aprovação aconteça sem maiores problemas. "O consórcio é necessário e indispensável. Devido à proximidade das cidades da Grande Aracaju, algumas atividades já se confundem. Dentre elas a questão do recolhimento de lixo. São 800 toneladas de lixo produzidas por dia e é necessário que se chegue a um entendimento em comum", opinou o vereador Élber Batalha Filho (PSB).