Cerca de 45 equipamentos de fiscalização eletrônica (fotossensores, radares e lombadas) estão distribuídos estrategicamente nas diversas áreas da capital. São ferramentas que, além de disciplinar o trânsito, controlam a velocidade, induzem o motorista a respeitar a sinalização, resultam na redução do índice de colisões com outros veículos e dos acidentes com pedestres.
A realidade de muitas avenidas e ruas da cidade mudou depois que esses aparelhos fiscalizadores foram instalados pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito da Prefeitura de Aracaju (SMMTT). Os principais exemplos desses avanços foram a curva do Iate; a avenida Tancredo Neves, nas proximidades do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), e na curva da ponte Aracaju- Barra.
Os aspectos que ainda geram muitas dúvidas nos condutores são a atuação e o horário de funcionamento desses equipamentos fiscalizadores. A lombada é um dispositivo que registra e regulamenta a velocidade do veículo até 40 km/h, podendo ter uma margem de erro de 7 km a mais ou 7 km a menos, ou seja, o condutor só será multado a partir de 48 km/h, das 6 às 20h.
"Muitos condutores acabam sendo multados porque diminuem a velocidade na ultrapassagem da lombada, quando na verdade o registro é feito antes da entrada dele - hora em que a velocidade já deve ser reduzida porque o laço (sensor) está no chão e, por isso, capta a velocidade e a imagem da frente do veículo", explica o gerente de Contrato dos Equipamentos Eletrônicos da SMTT, Valmir Araújo.
Radares
Os radares podem estar acoplados aos semáforos ou atuando individualmente nas vias da cidade. No primeiro caso, podem registrar excesso de velocidade, avanço de sinal e parada sobre a faixa (via fotossensores). Os veículos só podem cruzar o semáforo dentro da velocidade limite estabelecida, que é de 60km/h, com a mesma margem de erro. No segundo caso, os radares geralmente colocados nas avenidas de grande fluxo registram o excesso de velocidade e atuam as 24h do dia.
Segundo a moradora do Bairro Industrial, Edleuza Cruz, esses aparelhos foram decisivos para ajudar a diminuir as colisões e mortes na região. "Lembro que desde que foi construída a ponte Aracaju- Barra cinco pessoas morreram e vários outros acidentes aconteceram. Depois que colocaram o radar na curva da ponte, ninguém mais morreu nem sequer ocorreram acidentes. Esses equipamentos são eficientes sim e funcionam em prol da vida. Por isso temos que respeitar", avalia.