A intensificação do trabalho da Coordenação da Vigilância Sanitária (Covisa), durante o Projeto Verão 2009, fez com que os aracajuanos se sentissem mais tranqüilos para consumir alimentos e bebidas durante o evento. A sergipana e pedagoga Mara Rubia, presente na festa, avaliou positivamente a ação. "O trabalho dos fiscais foi ótimo. Eu comi churrasquinhos, cachorro-quente e bebidas nas barraquinhas e fiquei mais segura com a redução de risco de alguma infecção alimentar", disse.
A Vigilância Sanitária durante as noites de shows na orla de Aracaju trabalhou com quatro equipes que se revezaram durante o evento. Os fiscais montaram um cadastro de todos os ambulantes que comercializaram no local. Esses comerciantes foram inspecionados e as irregularidades encontradas foram notificadas. Houve casos de apreensão de mercadorias. "O alimento só foi apreendido quando, mesmo depois de notificado, não estava sendo comercializado dentro das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", explica o coordenador de Vigilância Sanitária, Anderson Nóbrega.
Normas de conscientização
De acordo com Anderson Nóbrega, houve um aproveitamento de 70% a 80% dos requisitos previstos nas normas de vigilância sanitária pelos comerciantes. "Isso é resultado da fiscalização intensa e do trabalho constante de educação em saúde de quem trabalha no comércio de ambulantes", ressalta o coordenador. Os fiscais aproveitaram o Projeto Verão e distribuíram panfletos divulgando o trabalho da Covisa e os telefones de contato para o caso de denúncias em relação ao comércio inadequado de alimentos.
Apreensões
As apreensões ocorridas no evento foram, em sua maioria, condimentos como maionese e catchup disponibilizados em bisnagas e pacotes de gelo que não continham lacre ou sem identificação da procedência. Algumas canas-de-açúcar também foram apreendidas depois que os comerciantes foram notificados e orientados sobre a forma de acondicionamento do produto. "Apesar de haver tido estas apreensões, os comerciantes já traziam a cana raspada, cortada acondicionada em recipientes limpos. Os pastéis na maior parte dos casos estavam bem acondicionados em vitrines", conclui o coordenador.