Em função da escassez de chuvas na capital sergipana e do baixo nível do rio Poxim, teve início esta semana um novo rodízio no abastecimento de água na cidade. Em situações de racionamento, a população costuma acumular água em recipientes diversos, precavendo-se diante das necessidades.
Atenta a um possível aumento na quantidade de focos de larvas do mosquito Aedes aegypti caso a água armazenada não receba os devidos cuidados, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Aracaju volta a alertar a população. "A preocupação é eliminar os ovos que possam estar nos recipientes, já que eles podem ficar até 450 dias intactos. Em contato com a água esse ovo pode eclodir", explica a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante.
De acordo com Taíse, antes de armazenar a água, todos os vasos, pias, baldes e similares devem ser lavados com bucha e sabão. Caso o cuidado não seja tomado, o ovo depositado pelo Aedes aegypti poderá virar larva algumas horas depois de entrar em contato com a água. Passados mais alguns dias, a larva se transforma num mosquito adulto, capaz de transmitir a dengue.
Além de lavar os recipientes, é importante vedar bem o reservatório para impedir que o mosquito fêmea deposite seus ovos. Outra orientação é utilizar toda a água, não deixando nenhuma quantidade acumulada no fundo dos vasos. Uma dica é virar o depósito, depois de lavá-lo. "O Aedes aegypti se desenvolve muito rápido em condições favoráveis. Se não houver cuidado, a proliferação do mosquito durante o período do rodízio pode aumentar muito", ressalta Taíse.
