Aracaju: o ‘tabuleiro de xadrez' que avança como centro econômico e administrativo

Agência Aracaju de Notícias
09/03/2009 17h20
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Quando Ignácio Barbosa decidiu elevar, em 1855, o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de cidade, muitos parlamentares não conseguiam visualizar até que ponto uma região repleta de dunas, lagoas e mangues seria capaz de atender as necessidades administrativas da província de Sergipe. Na época, faltava a algumas autoridades a visão de futuro que tinha o então governante. Para ele, como o povoado ficava às margens do rio Sergipe, a transferência da capital facilitaria o escoamento de mercadorias, principalmente o açúcar.

Mas, segundo a professora de Geografia Urbana da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e autora do livro ‘Aracaju: Estado e Metropolização', Vera Lúcia Alves França, o espaço geográfico foi um dos principais empecilhos para que o povoado se tornasse a capital de Sergipe. "A necessidade econômica esbarrava no dilema de como ocupar e urbanizar aquele local, que se concentrava inicialmente em uma colina.

Por isso, o arquiteto Sebastião José Basílio Pirro fez um plano de ocupação que priorizava a planície como centro da capital, em formato semelhante a um tabuleiro de xadrez. As quadras projetadas por Pirro iam da atual praça General Valadão até a avenida Barão de Maruim, no sentido norte-sul, e a área que vai da avenida Rio Branco até a rua Dom Bosco, no sentido leste-oeste. Esse plano ficou conhecido como o ‘Quadrado de Pirro'", explica a professora, que também é coordenadora do Núcleo de Pós-graduação em Geografia (NPGEO) da UFS.

Confira a matéria completa no hotiste em comemoração aos 154 anos de Aracaju