Aracaju é uma das capitais que mais investem no servidor

Fazenda
03/04/2009 12h12

O investimento nos servidores tem sido uma característica marcante da Prefeitura de Aracaju nos últimos anos. Além da constante concessão de benefícios específicos às mais diversas categorias, um percentual significativo das receitas do município é repassado ao funcionalismo no último dia de cada mês - quando é feito o pagamento. Tal realidade leva a administração municipal a se destacar nacionalmente como uma das que mais prestigia o servidor.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), Aracaju é a sexta capital do país com maior investimento per capita em pessoal. "É um dado que leva em consideração o quanto cada cidadão gasta anualmente com o pagamento dos servidores municipais, seja em salários ou encargos", explica o secretário municipal de Finanças, Jéferson Passos.

Para obter o número é necessário dividir todo o gasto com pessoal pela população da cidade. Sendo assim, é como se, em 2008, cada aracajuano tivesse contribuído com R$ 695 para o pagamento dos funcionários públicos municipais - o que coloca a capital sergipana na primeira colocação no Norte/Nordeste. "No país estamos à frente de cidades importantes, como São Paulo [R$ 608], Belo Horizonte [R$ 611] e Curitiba [R$ 582]", ressalta Jéferson.

Um outro levantamento realizado pela Abrasf - esse no primeiro quadrimestre de 2008 - aponta Aracaju como a capital com maior comprometimento da receita corrente líquida com despesa com pessoal. Do total arrecadado pelo município, 48,7% são investidos no pagamento do funcionalismo. "Isso demonstra a valorização e o comprometimento da administração municipal com os servidores", destaca Jeferson Passos.

De acordo com o secretário de Finanças, a receita corrente líquida vinha crescendo em um ritmo constante nos últimos anos, mas teve uma diminuição acentuada este ano por conta da queda na arrecadação, reflexo da crise econômica internacional.

Em contrapartida, a despesa com pessoal continuou evoluindo em função dos últimos aumentos e benefícios concedidos. "É justamente esse contraste que justifica a impossibilidade de um aumento maior para os servidores", esclarece o secretário.