Com o fim da greve dos professores, que durou 41 dias, as atividades nas escolas da rede pública municipal de ensino foram retomadas. Com o retorno, cada coordenação deverá se reunir com o conselho escolar local para discutir e aprovar a proposta de reposição dos 26 dias letivos perdidos. Durante esse processo de avaliação e definição deverá ser levada em consideração a legislação vigente que versa sobre a reposição de aulas, bem como as normas existentes no sistema municipal de ensino.
"Nossa preocupação é fazer com que todo o conteúdo seja passado aos alunos de forma integral, ou seja, com todo o tempo necessário para que haja a boa compreensão dos temas. Queremos que o processo de ensino e aprendizagem aconteça da melhor forma possível, mesmo com essa interrupção inesperada provocada pela greve. As escolas devem cumprir o que define a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que garante ao aluno 200 dias letivos de aula, de maneira presencial", informou a coordenadora de Gestão Escolar da Secretaria Municipal da Educação (Semed), a professora Maria José Guimarães Vieira.
Ela disse ainda que, em caso de dúvida, as coordenações das unidades de ensino podem entrar em contato com a Coordenadoria de Gestão Escolar, que funciona diariamente das 7 às 17h30. Ainda de acordo com Maria José, a coordenação pedagógica de cada escola deve estar atenta ao preenchimento dos diários de classe pelos docentes. É necessário observar os locais adequados para as anotações relativas à reposição.
Pelo calendário escolar definido e apresentando por cada unidade de ensino à Semed no começo do ano letivo 2009, as férias neste primeiro semestre deveriam ser iniciadas no final do mês de junho, previsão que não será concretizada por conta da greve.