Representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Aracaju foram à Câmara de Vereadores para falar sobre as políticas públicas antidrogas adotadas na capital sergipana. A exposição aconteceu na manhã desta segunda-feira, 4, em sessão especial proposta pelo vereador Ivaldo José. Integrantes do Complexo de Operações Especiais de Sergipe (Cope) também participaram do evento.
Os profissionais de saúde da capital mostraram que a administração municipal está trabalhando para combater as drogas e garantir o tratamento necessário aos usuários de entorpecentes, incluindo o crack. A Rede de Assistência Psicossocial (Reap), por exemplo, faz o trabalho de prevenção do uso de drogas e o tratamento terapêutico dos dependentes.
O gerente do Centro de Assistência Psicossocial (Caps) Álcool e Drogas da SMS, Wagner Mendonça, informou que a Prefeitura tem feito investimentos no cuidado em álcool e drogas, ampliando a discussão sobre políticas de atenção integral. "Nós temos cada vez nos aproximado da comunidade, estudando-a, mapeando-a e combatendo esse mundo ilícito", disse.
Para o vereador Ivaldo José, o atual momento requer um aprofundamento no tema das drogas, em especial o crack. "Esse combate não terá sucesso se for feito de forma isolada. É necessária a união de vários os órgãos e a Prefeitura de Aracaju tem papel importante nesse processo", afirmou.
Crack
O crack está entre as drogas que mais preocupam a sociedade sergipana nos dias atuais. Ela causa prejuízos às vezes irreparáveis ao sistema nervoso e aos músculos do corpo. É bastante comum que o usuário do crack acabe entrando no mundo do crime.
O coordenador do Programa de Conscientização e Informação sobre Drogas do COPE, Givaldo Santos, comenta que esse é um caminho muitas vezes sem volta. "O bom mesmo é prevenir a inserção de mais pessoas, principalmente jovens, nesse mundo. O crack tem conseqüências drásticas não só para indivíduo, mas também para sua família e toda a coletividade", lembrou.