Aracaju recebe secretários de finanças das capitais para discutir crise internacional

Fazenda
07/05/2009 13h59

Na manhã desta quinta-feira, 7, Aracaju foi palco da abertura da 2ª Assembléia Geral Ordinária da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf). O evento acontece até amanhã, 8, na sala de reuniões do Radisson Hotel, situado na Orla de Atalaia, e conta com o apoio da Prefeitura Municipal.

No encontro, secretários de Finanças e representantes de quase todas as capitais do país irão debater temas relativos ao quadro financeiro dos municípios, trocando idéias, sugerindo ações e dividindo experiências de cada gestão. Entre os principais assuntos em discussão na assembléia estão os reflexos da crise na queda das receitas municipais, além do financiamento das dívidas junto ao Governo Federal.

O secretário de Finanças de Aracaju, Jeferson Passos, conduziu a solenidade de abertura ao lado do presidente da Abrasf, Luiz Eduardo Sebastiani, pontuando questões importantes e propondo ações para melhorar a situação financeira dos municípios. Durante os debates, o secretário defendeu, entre outras coisas, a necessidade de instaurar uma assessoria parlamentar para estreitar as ligações entre as capitais e o Congresso Nacional.

"A proposta que lancei, de que a Abrasf mantenha essa assessoria parlamentar, é para termos informações mais próximas no sentido de influenciar a tomada de decisões e as votações no Congresso, podendo defender ainda mais os interesses dos municípios", explica Jeferson Passos.

Brasil Municípios

Uma das ações que a associação tem em vista é o Projeto Brasil Municípios, que amplia o apoio financeiro do Governo Federal para políticas sociais destinadas à população de baixa renda. O projeto, debatido pela primeira vez em Aracaju, tem como principal objetivo buscar caminhos para o desenvolvimento sustentável das cidades.

Durante a solenidade, Luiz Eduardo ressaltou a importância de a capital sergipana sediar o evento e elogiou a estrutura administrativa do município. "Aracaju está sediando o encontro nacional não por outro motivo, senão o de que tem uma gestão financeira muito equilibrada. É uma referência de equilíbrio, de controle financeiro, e nesse momento de crise, nada melhor que estar aqui para discutir essa questão das finanças municipais, em particular das capitais", afirmou.