Edvaldo prestigia solenidade de implantação do Projeto de Combate à Pobreza Rural

Agência Aracaju de Notícias
11/05/2009 15h18
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O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, prestigiou na manhã desta segunda-feira, dia 11, a assinatura do convênio entre o Governo do Estado de Sergipe e o Banco Mundial para a implantação do Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR). O evento aconteceu no auditório do Hotel Parque dos Coqueiros e contou com a participação de regiões sergipanas a exemplo do Centro Sul, Agreste Central, Alto Sertão, Leste Sergipano, Baixo São Francisco e Médio Sertão - que em estandes expunham seu artesanato.

O Governo do Estado de Sergipe, com o apoio do Banco Mundial, está implantando a segunda fase do projeto que deve ocorrer em poucos dias. O objetivo central do combate à pobreza rural é incentivar as comunidades localizadas nas áreas mais carentes do Estado a realizar investimentos e empreendimentos de interesse comunitário que promovam a ocupação e geração de renda de forma sustentável.

Estarão sendo contemplados os 71 municípios, ficando de fora apenas a região metropolitana (Aracaju, Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro). "A iniciativa atingirá, sobretudo, o Sergipe mais profundo, as pequenas comunidades, a agricultura familiar", informou o governador de Sergipe, Marcelo Déda.

Serão priorizados os projetos produtivos de geração de emprego e renda focados nas cadeias produtivas identificadas no Planejamento Participativo de Sergipe. O PCPR estima financiar 800 projetos comunitários em dois anos, beneficiando diretamente 20 mil famílias, dando acesso à infraestrutura básica, social e econômica. A geração de trabalho e renda será acompanhada de ações de proteção ou recuperação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais com a garantia de defesa, proteção e valorização do meio ambiente.

Mérito

Para o prefeito Edvaldo Nogueira, a iniciativa é um grande mérito do governador Marcelo Déda, que tem buscado levar o desenvolvimento ao interior do Estado. "Esse projeto é fundamental. À medida que se combate a pobreza rural e que existe a fixação do homem no campo, evitamos a migração, favorecemos a geração de emprego e renda, e o resultado das medidas é a melhoria de vida da sociedade sergipana", avalia.

De acordo com Marcelo Déda, a meta é levar às comunidades rurais os instrumentos necessários para geração de emprego, renda, melhoria da qualidade de vida e autonomia econômica, com foco no associativismo. "Um exemplo claro é o da bacia leiteira, que passa a ter condições de produzir, além do leite, queijo, manteiga e laticínios, o que agregará valor a sua produção através de pequenas indústrias que podem dar suporte para que esses produtos atendam aos requisitos de higiene da vigilância sanitária", justifica.

O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, declarou que além de combater a pobreza rural, o projeto vai gerar emprego e renda entre a população rural. "O projeto fortalece e dá poder às comunidades de decidir seu rumo. Este é um instrumento valioso de desenvolvimento". De acordo com o diretor, o banco tem o privilégio de contribuir, mas também de adquirir experiência com o Estado. "Nessa parceria de mais de 20 anos com Sergipe também aprendemos muito", declarou.