As fortes chuvas que têm afetado vários estados nordestinos vêm provocado desabamentos, interdição de vias e a formação de um enorme contingente de desabrigados. Na capital sergipana, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), está desenvolvendo um plano emergencial de ações visando minimizar os efeitos das chuvas e garantir a segurança da população aracajuana.
Desde o início do período chuvoso, a Emurb tem trabalhado em estado de alerta, monitorando as zonas de riscos e focos de alagamento. Na manhã desta quarta-feira, 20, uma comitiva formada por engenheiros, o presidente da Emurb, Paulo Costa, e o secretário municipal de Planejamento, Silvio Santos - que representou o prefeito Edvaldo Nogueira - realizou uma visita técnica às principais áreas atingidas para tranquilizar as comunidades e planejar novas intervenções.
No bairro Aeroporto, equipes da PMA estão atuando desde a semana passada em duas frentes de trabalho: uma no conjunto Costa do Sol e outra no loteamento Atlântico Sul. Na primeira área, a Emurb realiza a desobstrução das travessias de bueiro que lançam as águas no canal da avenida Heráclito Rollemberg. Já na segunda zona, as equipes estão abrindo valetas para facilitar o escoamento das águas acumuladas em terrenos baldios. Em ambos os locais, a Emurb vai continuar prestando assistência à população até minimizar os transtornos. No total, dez operários com máquinas e equipamentos estão mobilizados para atender a demanda dessas duas localidades.
De acordo com Paulo Costa, o trabalho de prevenção que a empresa vem desenvolvendo desde o início do ano na capital contribuiu para reduzir os efeitos das chuvas. "Nas demais capitais do Nordeste nós vemos uma situação de calamidade pública. Em Aracaju, a Prefeitura está mobilizada para evitar esse quadro. As ações envolvem desde a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania [Semasc], que realiza o acolhimento dos desabrigados, até ações emergenciais de combate e prevenção de riscos", pontua.
"Embora as chuvas que tem caído na capital sejam atípicas, nós estamos trabalhando intensivamente para minimizar os seus efeitos. As condições geológicas de alguns terrenos da capital são bastante desfavoráveis, pois naturalmente podem formar alagamentos temporários. O nível da capital em relação ao mar também é outro agravante. Apesar de tudo isso, continuamos monitorando as áreas de alagamento e as zonas de risco até que o período chuvoso cesse", garante o presidente da Emurb.