Por Hádam Lima
Enquanto a Gabriela de Jorge Amado vira filme e ganha o mundo, um certo licor de mesmo nome conquista o aracajuano. Feito de cravo e canela, quem prova gosta, e quem gosta recomenda. Assim vira febre por toda a cidade, sobretudo no período junino. O nome não custa a aparecer e vem ‘da boca do povo'. O primeiro a falar ninguém sabe quem foi, mas o que ele disse não se esquece: "Traz uma Gabriela!". Ligaram uma coisa à outra e assim nasceu a ilustre bebida.
"Quem batizou foi o povo", diz Carlos Henrique de Oliveira Santana, 58, há um bom tempo conhecido como ‘Henrique da Gabriela'. É ele quem toca adiante a tradição familiar de produzir licores. Tradição que teve início ainda no século XIX. "Começou com meu avô, em 1880, mas ele só fazia para a família ou para dar de presente". Do avô para o pai, do pai para Henrique, que aprendeu a arte ainda menino. "Comecei cedo, ajudando, e hoje mantenho a tradição", conta
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