Importante iniciativa de fomento à preservação ambiental e à geração de renda, a Cooperativa de Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju (Care) está prestes a ampliar sua infra-estrutura e capacidade de inclusão social. Em reunião com o prefeito Edvaldo Nogueira na tarde desta terça-feira,16, representantes das entidades que viabilizam a iniciativa buscaram solucionar pequenos impasses burocráticos na busca pelo início de algumas melhorias na sede da cooperativa.
Através de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), a Care receberá novos equipamentos para seu refeitório e ainda ganhará uma nova sala para inclusão digital. "É um projeto bem amplo que vai atender também a comunidade", afirmou o membro do Programa de Defesa Comunitária do Ministério Público Estadual (MPE), Aragão Brito.
Segundo ele, para que os recursos sejam liberados, resta apenas a escritura de um terreno que será utilizado. E como a Prefeitura de Aracaju é um dos parceiros da cooperativa, o encontro possibilitou colocar a administração municipal a par da situação. "Desde o primeiro momento o prefeito se colocou à disposição para que a questão seja solucionada o mais rápido possível", destacou Aragão.
Durante a reunião, técnicos da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop) disseram que já estão resolvendo a situação. "É fundamental a liberação desses recursos para ampliação da Care porque se trata de um projeto que garante perspectiva de vida para cidadãos que nem sequer tinham renda e se viam obrigados a sobreviverem nas lixeiras", destacou Edvaldo Nogueira.
A Care conta com 42 cooperados, que trabalham em turnos de oito horas no bairro Santa Maria e com isso têm renda mensal superior a um salário mínimo. A Prefeitura faz sua parte através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), que disponibiliza os caminhões utilizados na coleta. Atualmente são coletadas em média 50 toneladas de material reciclável por mês, em 24 localidades da capital.
