A banda Zé Tramela subiu ao palco Luiz Gonzaga e levou o público ao delírio com um repertório mais que especial. Com três anos de formação, o grupo sergipano marcou presença no Forró Caju pela terceira vez, fazendo os forrozeiros dançarem de todo jeito.
Antes do show, o vocalista Tuka Velloz contou um pouco sobre a emoção de tocar mais uma vez no evento. "É um orgulho e é motivo de muita alegria. De todos os shows que a banda fez esse ano, o Forró Caju é, sem dúvidas, o mais esperado e aguardado porque sabemos a responsabilidade que temos em tocar aqui pela grandiosidade que tem a festa", afirmou.
Para Tuka Velloz, é um privilégio se apresentar em plena noite de São João. "Este ano nós estamos ainda mais felizes porque iremos tocar em casa e em plena noite de São João e isso só tem a nos engrandecer ainda mais", completou o músico.
Como todo ano, o vocalista desceu para perto dos fãs e fez uma verdadeira quadrilha junina com a multidão. "Minha vontade é de passar todo o show com o público, mas como isso não é possível eu irei descer no meio do show e fazer uma 'bagunça' bem animada", disse. Nesse momento a galera foi ao delírio. O 'quebrar o caranguejo', tradicional passo das quadrilhas juninas, contagiou os presentes e colocou todo mundo para dançar.
Em seu repertório, a banda trouxe músicas consagradas de Flávio José, Dominguinhos, Trio Nordestino e Luiz Gonzaga. Além de toda essa mistura musical, a banda não dexou de tocar as músicas 'Primeiro Eu', composição de Beto Caju, e 'Me Encontrar', de Tuka Velloz, já que elas têm boa aceitação nas rádios e têm sido bem executadas em emissoras de Aracaju e dos interiores de Sergipe e Bahia.
Assim é a Zé Tramela, um grupo composto por sete jovens que têm em comum a paixão pelo autêntico forró pé-de-serra. O grupo tem na fórmula do sucesso o carisma dos músicos e a qualidade musical, que permitiu que instrumentos clássicos do forró, como sanfona, zabumba e triângulo se juntassem a novos, como baixo, bateria e percussão.
