Fazer o monitoramento e a avaliação dos serviços desenvolvidos por diversas entidades que fazem parte da Rede Sócioassistencial. Este foi o principal objetivo da segunda reunião ampliada com ONGs e demais instituições, realizada pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), na tarde da última sexta-feira, no Instituto Luciano Barreto Junior. Participaram do encontro os representantes das 24 instituições, além de técnicos da Coordenadoria de Planejamento do Sistema Único da Assistência Social (CoplanSuas).
De acordo com o gerente de Regulação e Análise de Habilitação de Convênios da CoplanSuas, Elber Firpo, esta é a segunda reunião ampliada que acontece anualmente com as entidades parceiras da Semasc. "É um trabalho que fazemos com as 24 instituições que têm convênio com a Prefeitura de Aracaju. Toda avaliação e monitoramento seguem as diretrizes da nova Política Nacional de Assistência Social, expressa através do Sistema Único da Assistência Social [Suas], que diz respeito à possibilidade de otimização dos gastos públicos no co-financiamento da Rede Sócioassistencial", explicou.
Elber Firpo comentou ainda a respeito da importância dessa avaliação com as entidades. "Além da avaliação e o monitoramento que fazemos anualmente com as instituições, realizamos algumas orientações a respeito da execução física e financeira em relação aos convênios e recursos repassados pelo Governo Federal. Vale destacar sobre a parceria e o compromisso da Prefeitura de Aracaju em capacitar e orientar sobre a execução dos serviços e programas pertinentes ao Suas, que são desenvolvidos nestas instituições", destacou.
Para a presidente do Instituto Beneficente Emmanuel, Heloisa Ballester, o trabalho desenvolvido com crianças, adolescentes e a família tem contribuído para diminuir o índice de violência no âmbito familiar. "Este é um trabalho que tem que continuar porque tem beneficiado, não só as crianças e adolescentes, mas toda família que necessita dos serviços da assistência social. Os recursos direcionados aos serviços e programas sociais vêm gabaritar esse projeto de promoção dos direitos e da cidadania", ressaltou.
A assistente social do Instituto Pedagógico de Apoio a Educação do Surdo de Sergipe, Aryadne Martins Soares, reconheceu a iniciativa de avaliar e monitorar o trabalho desenvolvido. "Está bem claro, no Estatuto da criança e do Adolescente, no seu Artigo 4º: é dever da família, da comunidade e da sociedade em geral, além do poder público, contribuir para a melhoria da vida dessas crianças e adolescentes. Por isso, os recursos repassados pelo órgão municipal só vêm acrescentar na formação desses meninos e meninas atendidos atendidos pela nossa instituição", comentou.