O estímulo à atividade física, a diminuição da poluição e a redução do número de veículos em circulação na cidade são alguns dos benefícios trazidos pelas ciclovias e pelo uso da bicicleta como meio de transporte. Na capital sergipana já são mais de 60 quilômetros de vias exclusivas para os ciclistas, o que representa um investimento que ultrapassa R$ 11 milhões desde 2001. Para garantir a conservação da malha cicloviária do município, a Prefeitura de Aracaju realiza constantemente os reparos necessários.
As ações atendem a demandas apresentadas pela população e identificadas por técnicos da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). "Diariamente fazemos inspeções em campo para detectar as áreas que precisam e em seguida já acionamos a Emurb", afirma o engenheiro da SMTT, Fernando Nunes, chefe da Diretoria de Planejamento e Sistema (DPS).
De acordo com Fernando, existem dois tipos de ciclovias e cada um requer um tratamento específico em se tratando de manutenção. "Elas podem ser de asfalto ou concreto. As de asfalto desgastam mais rápido e a manutenção é imediata, tão logo sejam detectadas as falhas. Já as de concreto duram um período maior até o desgaste", explica o diretor da DPS, antes de citar alguns exemplos.
As ciclovias das avenidas Augusto Franco e São Paulo são algumas das que são feitas em asfalto. Já as da Tancredo Neves e Heráclito Rolemberg foram construídas em concreto, e como possuem uma vida útil maior, são recuperadas através de processo licitatório. "Fizemos um levantamento das placas que sofreram desgaste e estamos com a licitação em andamento", diz Fernando Nunes. Segundo ele, os reparos nas ciclovias de concreto terão início dentro de 30 a 40 dias. "Cerca de 500 m² serão recuperados", conclui.