Durante os períodos de alta estação, os mercados Albano Franco, Antônio Franco e Thales Ferraz se transformam nos principais pontos de visitação de turistas na cidade de Aracaju. No cotidiano da capital, os mercados se configuram como importantes pontos de abastecimento de produtos para a população local. O intenso comércio realizado nos mercados atrai um grande fluxo de pessoas e demanda a manutenção constante das estruturas.
O órgão responsável por realizar os projetos de melhorias e fiscalizar as atividades realizadas nos mercados é a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) da Prefeitura de Aracaju. Ao todo, dois mil comerciantes têm permissão para vender seus produtos nos boxes cedidos pela prefeitura. No local, uma equipe de 16 fiscais do município se reveza para coibir o mau uso dos equipamentos e organizar o comércio.
Nos mercados, os mais diversos artigos são vendidos. Os setores de alimentos (frutas, verduras, carnes e frutos do mar) ficam no Albano Franco. Já a parte de culinária e artesanato típicos é comercializada nos chamados mercados históricos, Antônio Franco e Thales Ferraz. Para garantir a limpeza dos pólos de comércio, a Emsurb determinou novos critérios obrigatórios para serem cumpridos diariamente, semanalmente, quinzenalmente, e mensalmente pela empresa contratada para limpar os mercados. Além disso, trimestralmente é realizada a dedetização e a desratização dos locais.
Manutenção
Devido ao intenso uso e aos efeitos do tempo, as estruturas das edificações passam por desgastes. O Mercado Albano Franco, por exemplo, foi inaugurado em 1998 e é o que recebe o maior fluxo de pessoas. O local conta com reparos periódicos nas redes elétrica e hidráulica, além de pintura e troca de telhas.
"Este tipo de manutenção é permanente. As lâmpadas, por exemplo, queimam constantemente e determinados setores requerem lâmpadas especiais, que não mudam a coloração das carnes e peixes. Todas são trocadas prontamente de acordo com a necessidade", descreve o diretor de Espaços Públicos e Abastecimento da Emsurb, Antônio Carlos Mota.
Ainda de acordo com o diretor de Espaços Públicos e Abastecimento, a equipe da empresa fiscaliza e coíbe periodicamente instalações elétricas clandestinas. "Nós realizamos os reparos e garantimos que os comerciantes não façam os famosos ‘gatos' na rede elétrica, que são extremamente perigosos", aponta.
Mau uso
Para evitar as depredações, a equipe da Emsurb conta com o apoio da Guarda Municipal de Aracaju (GMA) e da Polícia Militar. Para Antônio Carlos, a manutenção da limpeza e do bom estado dos equipamentos é uma questão de consciência dos comerciantes e clientes. "Os mercados são públicos e recebem todo o tipo de pessoa diariamente e nós fazemos o possível para evitar os incidentes e o vandalismo", conta.
Para conscientizar os comerciantes quanto à importância da higiene, a Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde já ministrou cursos de higiene e limpeza. "O bom estado de limpeza depende muito dos permissionários, que na maioria das vezes não se educam para manter os locais limpos", descreve Antônio Calos.
Boxes fechados
O direito de utilizar um boxe dos mercados para o comércio é conquistado através de uma permissão requerida na Emsurb. No entanto, após conseguir a permissão, alguns comerciantes abandonam o ponto, por não considerarem o setor de localização do boxe favorável para o comércio. Assim, o abandono dos pontos comerciais tem sido recorrentes nos mercados. Segundo o diretor, quando verificado o abandono, a permissão é cancelada o boxe disponibilizado para outros pretendentes.
"No momento estamos fazendo o estudo de algumas áreas que foram desativadas pelo abandono dos permissionários, por considerarem pouco lucrativo o comércio naqueles locais. Por exemplo, no segundo andar do mercado Albano Franco, onde costumava ser um setor de comércio de carnes, estamos com um projeto para colocar uma agência bancária ou uma lotérica", afirma Antônio Calos Mota.
