O secretário municipal de saúde, Marcos Ramos, esteve reunido com gerentes das 43 Unidades de Saúde da Família (USF) da capital para reforçar orientações contra a propagação da gripe A (H1N1) em Aracaju. O encontro aconteceu no final da tarde dessa terça-feira, 11, no Centro de Educação Permanente em Saúde (Ceps). O intuito principal da reunião, segundo o secretário, foi definir formas de mobilização da Rede de Atenção Básica (Reab) no sentido de conter o avanço do vírus da nova gripe.
"Como agora o Brasil passa por um aumento no número de casos notificados da nova gripe, temos que estar atentos para evitar a propagação do vírus da Influenza A (H1N1) na capital. Atualmente é pequena a quantidade de casos notificados no município, o que não significa que esse quadro não pode mudar. Por isso a necessidade desse trabalho contínuo, que prepara a Reab, atualizando-a com novas informações", disse Marcos Ramos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 70% das doenças respiratórias notificadas recentemente no Brasil são casos da gripe A (H1N1). Um dos fatores que favorece o avanço do vírus é o grande fluxo de migração nas fronteiras do país. A convocação dos gestores da Reab pelo secretário municipal de saúde de Aracaju foi motivada pelo crescimento no número de casos registrados no Brasil.
De acordo com a responsável técnica pelos trabalhos de combate e prevenção à Influenza A (H1N1) no município, Maria Antônia Maia Dávila, a reunião apresentou aos gestores das USF o quadro atual da doença em Aracaju. "Neste encontro discutimos estratégias que devem ser adotadas pelas USFs na assistência aos casos da nova gripe. Esse é um momento de debatermos mecanismos para o atendimento e acompanhamento desses casos", destacou.
Profissionais da saúde das Redes de Atenção Básica e de Emergência de Aracaju, como médicos, enfermeiros, atendentes, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais, já foram capacitados para o correto tratamento dos pacientes da Influenza A (H1N1). "Agora, a prioridade da Secretaria Municipal de Saúde é a assistência aos casos de doenças respiratórias graves que apresentam fatores de risco", ressaltou Maria Antônia.