Técnicos e infectologistas da PMA participam de videoconferência sobre Gripe A

Saúde
12/08/2009 18h15
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A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) está inserida em mais uma iniciativa no sentido de conter o avanço da Influenza A (H1N1) no município. Todas as quartas-feiras, técnicos e infectologistas da saúde municipal participam de videoconferência promovida pelo Ministério da Saúde (MS). O objetivo é discutir as medidas de prevenção, sinais de alerta e fatores de risco sobre a nova gripe.

Com a inserção semanal na videoconferência do Ministério da Saúde sobre a Influenza A (H1N1), a PMA quer potencializar os técnicos do município no diagnóstico, monitoramento e assistência aos casos da nova gripe. Apesar de atualmente existirem poucos casos notificados da doença em Aracaju, a Secretária Municipal de Saúde vem realizando um trabalho contínuo, que prepara e atualiza os profissionais de saúde de todos os setores, de acordo com o protocolo de manejo instituído pelo MS.

A videoconferência aconteceu nesta quarta-feira, dia 12, das 14h30 às 16 horas, para as regiões norte-nordeste.  Além do Estado de Sergipe, representado por técnicos e infectologistas da capital aracajuana, participaram da videoconferência representantes do Rio Grande do Norte, Acre, Pernambuco, Alagoas, Amapá, Maranhão, Ceará e Piauí.

Fatores de risco
    
Recebem atendimento priorizado nos casos suspeitos da nova gripe pacientes com fatores de risco para complicações: gestantes; pacientes com doença crônica pulmonar, cardiovascular, renal, hepática, hematológica, neuromuscular, metabólica (incluindo obesidade [IMC>35] e diabetes mellitus; pacientes imunodeprimidos (SIDA); transplantados e tratamento crônico com imunossupressores; pacientes menores de dois anos ou maiores de 60 anos e ainda qualquer indivíduo que apresente sintomas de síndrome gripal aguda grave.

Sinais de alerta

A presença de, pelo menos, um dos critérios a seguir são fatores que caracterizam os sinais de alerta nos casos suspeitos da Influenza A (H1N1): taquipnéia; desidratação; batimento de asa de nariz, tiragem intercostal, comagem e convulções; agravamento dos sinais e sintomas iniciais (febre mialgia, tosse, dispnéia); alteração do estado de consciência; queda do estado geral; alteração dos sinais vitais; e oximetria de pulso. Nas crianças os fatores de risco são cianose, incapacidade de ingerir líquidos ou qualquer um dos sintomas anteriores.