O sistema de táxi do município de Aracaju tem recebido a atenção especial da prefeitura, por meio da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). Foram adotadas medidas que beneficiam e protegem a categoria no exercício profissional. As 2080 permissões são mantidas sem alteração há mais de 20 anos, oferecendo ao taxista boas condições de trabalho compatíveis com as necessidades atuais da cidade.
O transporte individual de passageiros, como determina o regulamento de táxi editado em 2002, é exercido de acordo com a legislação em vigor. Na nova estrutura administrativa implantada pela SMTT na atual gestão, o atendimento ao público tem um destaque especial: ganhou modernas instalações que proporcionam conforto e agilidade a todos que procuram os serviços.
Inaugurado no ano passado pelo prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira, o setor de atendimento ao taxista oferece conforto e comodidade. Sala climatizada, senhas por ordem de chegada, mobiliário confortável, além de outros beneficios, estão à disposição dos cerca de 70 motoristas de táxi atendidos diariamente no local.
Visando maior segurança do profissional e do passageiro, a SMTT implantou um tipo de crachá que identifica o condutor com os principais registros, medida imprescindível em caso de reclamação do usuário. As condições e os equipamentos de segurança do veículo são itens que constantemente exigidos pela fiscalização, como forma de oferecer ao cidadão, além do conforto, a certeza que o táxi colocado em circulação atende aos requesitos exigidos pela legislação em vigor.
Frota
Outra preocupação da atual administração é com a renovação da frota, que hoje tem idade média de 3.2 anos. Em 2007 entraram em circulação 442 novos veículos; em 2008 foram 347 e, em 2009, 241. Em tres anos, 1030 novos veículos passaram a integrar a frota de táxis da cidade. Nos últimos dois anos e meio, a renovação chegou a 50%. Dos 2080 taxistas existentes, 1030 compraram carros novos. Na praça continuam apenas 160 veículos circulando com mais de sete anos anos.
Reajustes
A prefeitura, ao tempo em que exige qualidade dos veículos em circulação, oferece também condições para que o taxista possa manter o padrão de qualidade que é oferecido ao usuário, por meio de reajustes anuais compatíveis com as necessidades da categoria e as possibilidades de pagamento do usuário. Em 2005, a tarifa sem desconto estava em R$ 2.20 e em R$ 1,80 com desconto no taxímetro; em 2008 (R$ 3.00 sem desconto e R$ 2.70 com desconto); em 2009 (R$3.30 sem desconto R$ 3,10 com desconto).
Combate ao clandestino
A administração municipal também tem combatido a invasão de clandestinos de outras cidades no serviço de táxi da capital. A fiscalização diária está atenta, seja apreendendo, tirando de circulação os não autorizados, penalizando com multas e realizando outras ações administrativas.De janeiro a junho deste ano, a equipe de fiscalização da Coordenadoria de Táxi e da Diretoria de Trânsito apreendeu 229 veículos fazendo o serviço irregular de transporte de passageiros. A multa para esse tipo de infração é de R$ 319,23 e, na reincidência, esse valor duplica.
"Estamos trabalhando diariamente, combatendo a invasão do clandestino. Temos uma pequena equipe que vem desempenhando o trabalho com muita eficiência", disse o superintendente de Transporte e Trânsito, Antonio Samarone. Somente agora em julho e no começo de agosto, mais de 60 veículos e motos foram apreendidos e o trabalho vai continuar. "Os taxistas podem ter a certeza que a prefeitura está atenta. Qem for flagrado fora da lei, receberá a penalidade prevista na própria lei", alertou Samarone.
