A professora de Língua Portuguesa da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Laonte Gama da Silva, Antônia Rosana da Silva, e a articuladora do Programa Horas de Estudo em Português, Ana Márcia Barbosa, participaram da formação presencial da Olimpíada de Língua Portuguesa, realizada entre os dias 1º e 3 de setembro no Hotel Real Classic, localizado na Orla de Atalaia.
O evento, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), contou com a presença de técnicos das redes estadual e municipal de ensino, que participaram de uma oficina de formação em gêneros textuais, orientada pela coordenadora de produção de texto da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Mary Jane Dias.
A oficina, que terá continuidade no período de 5 a 7 de outubro, visa preparar os técnicos para as competições da Olimpíada de Língua Portuguesa, a ser realizada em 2010 e, além disso, torná-los multiplicadores de novas metodologias de ensino na área de português em seus municípios e Diretorias Regionais de Educação (DREs). O objetivo é ampliar a prática da leitura e da escrita nas unidades de ensino, de forma a contribuir para a melhoria da qualidade da educação.
De acordo com a professora Antônia Rosana da Silva, da Emef Laonte Gama da Silva - uma das finalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa em 2008 -, o mais importante é agregar conhecimentos a partir da perspectiva de gêneros textuais.
"O ensino escolar tem sido visto como um processo contínuo de apropriação das práticas sociais que se manifestam através de textos verbais e não-verbais encontrados nos diversos espaços públicos. Esse processo traz avanços para a educação, pois aproxima o aluno da realidade em que vive", declarou Antônia Rosana.
A articuladora do Programa Horas de Estudo em Português, Ana Márcia Barbosa, afirmou que a prioridade é a socialização de novos conteúdos com outros profissionais da educação. "A utilização dos gêneros textuais para o ensino da produção de texto nas escolas deve ser prioridade, por isso pretendo ser uma mediadora dessa prática de ensino, tanto para alunos quanto para educadores", ressaltou.
Para a professora Mary Jane da Silva, a Olimpíada de Língua Portuguesa representa um momento importante para o ensino das práticas de leitura e escrita. "Os técnicos dessa formação irão contribuir para que escolas e professores revejam os métodos convencionais de ensino e passem a empregar métodos que mobilizem seus alunos na produção e aperfeiçoamento de textos", declarou a professora.
A secretária municipal da Educação, Tereza Cristina Cerqueira da Graça, que também é presidente da Undime/SE, participou do encerramento da formação presencial. "A formação serve não só para gerir a Olimpíada nos municípios, mas também para aperfeiçoar o conhecimento dos profissionais. Desejo que tenhamos excelentes trabalhos elaborados ao ponto de serem aplaudidos e premiados", concluiu.
Olimpíada
Realizado pelo Ministério da Educação, em parceira com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o concurso tem como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de ensino e para o aperfeiçoamento da escrita dos alunos da 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental (5º e 6º anos do Ensino Básico de 9 anos), das 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental (8º e 9º anos do Ensino Básico de 9 anos) e 2º e 3º anos do Ensino Médio.
