Crianças assistidas pela PMA são inseridas em programa de apadrinhamento

Família e Assistência Social
08/09/2009 16h21
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Crianças e adolescentes de entidades conveniadas à Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) estão inseridos no programa de apadrinhamento 'Ser Humano', do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE). A iniciativa tem como objetivo sensibilizar a sociedade civil para que um número cada vez maior de pessoas assuma o compromisso de melhorar as condições de vida de meninas e meninos abrigados.

Participam do programa instituições como a Casa Maternal Amélia Leite, Casa Santa Zita, Cristo Redentor, Oratório Festivo São João Bosco (Oratório de Bebé) e Projeto Esperança, que atendem crianças e adolescentes. O programa foi lançado em fevereiro deste ano e desde a sua implantação vem mudando a vida de meninas e meninos, com o resgate da autoestima e a valorização do potencial de cada um.

"Aqueles que se tornam padrinhos ou madrinhas, devem contribuir para a melhoria da qualidade de vida e a formação plena de crianças e adolescentes abrigados. Todos podem participar, basta fazer o cadastro no site do TJ. A única exigência para o apadrinhamento é ter no mínimo 18 anos completos. Lembrando que todos os candidatos a padrinhos e madrinhas são avaliados pela equipe multiprofissional do TJ", explica a coordenadora da Infância e da Juventude do TJ/SE, Vânia Ferreira de Barros.

Segundo ela, há tipos diferentes de apadrinhamento. "Um deles é o afetivo, do qual participam pessoas que demonstrem estabilidade emocional, familiar e que disponibilizem tempo para dedicação ao afilhado. Um outro tipo de apadrinhamento é o provedor, voltado a pessoas com boa condição financeira para a contribuição material, sob a forma de dinheiro ou bens. Já o apadrinhamento colaborador é destinado a profissionais dos segmentos de saúde, educação, esporte, cultura, lazer, transporte, entre outros, que se disponibilizem para contribuir com a prestação de serviços nas instituições ou no seu próprio trabalho", detalha Vânia.

Contribuição

De acordo com a assistente social da Casa Abrigo Santa Zita, Flávia Keller Cordeiro Rocha, a instituição já vem trabalhando com apadrinhamento e o programa do TJ só veio contribuir para que mais crianças e adolescentes sejam beneficiados. "Depois que o poder judiciário lançou o programa de apadrinhamento, as coisas fluíram melhor. Mais pessoas tem nos procurado para dar sua contribuição", conta.

"Essa é uma grande esperança para meninos e meninas que se encontram abrigados por diversos motivos, principalmente por conta da violência doméstica. O abrigo é o último recurso a ser adotado, mas funciona como medida de proteção para crianças e adolescentes, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente [ECA]. O envolvimento da sociedade é muito importante nesses casos", ressalta a conselheira tutelar do 2º Distrito, Valdivia dos Santos.