Grupo da Emurb participa do Festival Internacional de Corais

Infraestrutura
30/09/2009 08h51
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A alegria do canto movimentou a capital mineira e mais 11 cidades do interior do estado. No total, foram cerca de 130 grupos vocais e mais de 5 mil vozes em espetáculos que atraíram multidões. Esse é o saldo do Festival Internacional de Corais (FIC), ocorrido em Minas Gerais entre os dias 18 e 27 deste mês. Representando a capital sergipana, o coral da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) participou de três dos maiores espetáculos do evento.

Com o objetivo de estimular a difusão, a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre corais regionais, nacionais, internacionais e a platéia, o FIC contou com a participação de cinco coros estrangeiros: um grupo da Colômbia, um da Venezuela, um do Peru e dois corais americanos. Produzido pela Maestria Arte & Cultura, o festival contemplou o universo da música brasileira, elegendo como tema os 50 anos de morte do compositor Heitor Villa-Lobos, com obra especialmente composta pelo poeta Fernando Brant e pelo músico Leonardo Cunha.

Regido pelo maestro Antonio Sérgio Telles e com o acompanhamento do sanfoneiro Valtinho do Acordeon, o grupo apresentou ao público mineiro ‘El último café', de Héctor Stamponi; ‘Caicó', de Villa Lobos e Teca Calazans; e ‘Medley - Amor e Forró em Sergipe', composta por vários autores sergipanos. Com animação e muitas palmas, o público que prestigiou o festival acompanhou as canções executadas pelo coral.

Todas as apresentações do evento ocorreram em espaços com apelo artístico específico, sendo em sua maioria marcos históricos e pontos turísticos da capital mineira e do interior. O coral da Emurb participou de três dos maiores espetáculos do evento: no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto; na Igreja São Francisco de Assis, construída por Oscar Niemeyer na lagoa da Pampulha; e no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, que comemora neste mês 109 anos de fundação.

Para o coordenador do festival, Lindomar Gomes, a participação do coral da Emurb trouxe o forró como elemento diferencial. "O grupo da Emurb vem quebrar o paradigma de que canto de coral é sempre religioso. Ele traz o que há de melhor no nordeste, que é o forró. Nós ficamos encantados com essa iniciativa da Prefeitura de Aracaju em estimular a prática de coral como exercício da valorização do servidor. Digo isso porque a música é um instrumento de transformação, socialização e ressocialização", elogiou Lindomar.

Divulgação turística

Além de levar a marca do trabalho desenvolvido na capital sergipana, o grupo ainda aproveitou a oportunidade para realizar a divulgação dos principais atrativos turísticos de Aracaju e do estado. Os maestros que se apresentaram no festival receberam um kit contendo panfletos sobre a rota do turismo na capital e no interior, o jornal institucional da Emurb, um boné da empresa, o CD do coral e um CD com dados sobre os principais atrativos na área cultural e gastronômica do estado.

"Estamos aproveitando a ocasião para apresentar o potencial turístico de nosso estado e da capital. Nós somos os representantes de Aracaju e levamos a marca da capital brasileira da qualidade de vida, um título do qual nos orgulhamos bastante. Nesse sentido, destacamos também o trabalho que vem sendo desenvolvido pela empresa para o crescimento da cidade e melhoria da qualidade de vida da população", ressalta a coordenadora do grupo, Mônica Freire.

De acordo com o presidente da Emurb, engenheiro Paulo Costa, o coral do órgão é exemplo de uma política voltada para a melhoria da autoestima do funcionário público. O presidente explica que a iniciativa também visa propor a integração social como meta de estímulo ao trabalho em grupo, fortalecendo os laços interpessoais entre os funcionários e os objetivos institucionais da empresa.

"Estamos trabalhando com os princípios administrativos de uma empresa que se projeta para o futuro. Estamos comemorando os 34 anos de nossa fundação e o coral vem abrilhantar essa data como um exemplo de política administrativa de sucesso. Nossos servidores trabalham para a população aracajuana, com a responsabilidade de estar cumprindo também um papel social. O coral é um dos nossos motivos de orgulho", confessa o presidente da Emurb.

O grupo

Fundado em 2002, o coral tem sete anos de existência, comemorados com a gravação do primeiro CD do grupo. Regido pelo Maestro Sérgio Teles, o grupo é composto por servidores da Emurb, entre eles, as sopranos Jussara Cardoso, Luciana Gomes, Maria Ivanildes, Mônica Freire e Sara Barros; as contraltos Ana Letícia Macedo, Ana Maria Ferreira, Márcia Sieuny, Maria Lucia Leite, Maria Solidade e Marleide Matos; e pelos tenores Antônio dos Santos, Edson Vasconcelos, José Batista, José Niceu, José Senhorzinho e Antônio Carlos Feitosa. O coral conta ainda com a participação da pianista e orientadora vocal Daniela Faber.

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