Oficina discute valorização do patrimônio histórico e cultural

Planejamento e Orçamento
01/10/2009 18h05
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Com a perspectiva de viabilizar a preservação do patrimônio histórico e cultural da capital sergipana, foi realizada na tarde desta quinta-feira, 1º, a II Oficina sobre o Plano de Ação para Cidades Históricas. O evento aconteceu na sala de reuniões do Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos. A iniciativa faz parte de uma ação do Governo Federal que objetiva promover o desenvolvimento social a partir da valorização do patrimônio cultural dos municípios.

As oficinas vêm sendo realizadas nas capitais e em cidades brasileiras que têm seus bens tombados ou são registradas como ‘Paisagem Cultural' pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além de Aracaju, São Cristóvão e Laranjeiras são os municípios sergipanos contemplados.

"Na primeira oficina fizemos a elaboração de um diagnóstico com a caracterização da cidade. Agora a idéia é definir o objetivo geral e os objetivos específicos do planejamento para Aracaju e delimitar a área de ação do Plano", explica a superintendente do Iphan em Sergipe, Terezinha Alves de Oliva.

Centro

Na capital sergipana ficou definido que as ações serão voltadas para o Centro da cidade e as localidades no seu entorno. "Em princípio, a proposta da Prefeitura é concentrar os esforços no perímetro do Centro. Pretendemos não apenas restaurar, como também revitalizar, urbanizar e preservar prédios, logradouros e praças", destaca o diretor de gestão urbana da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), Juan Cordovez.

A concretização da iniciativa também é vista como uma forma de impulsionar o turismo na capital. "É uma área que já tem fluxo turístico, mas que ao ser melhorada nos aspectos arquitetônico, histórico, cultural e ambiental, irá se tornar um atrativo ainda maior", ressalta a diretora de turismo da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esporte (Funcaju), Tanit Bezerra.

Ações

Ao final do encontro ficou acertado que a próxima oficina será no mês de novembro, quando serão planejadas ações a partir do diagnóstico e dos objetivos já definidos. "O importante é que ao final tenhamos um planejamento para os próximos quatro anos, tendo o patrimônio cultural como vetor do desenvolvimento da cidade", conclui Terezinha Oliva.