A saúde municipal de Aracaju agora tem mais um motivo para comemorar. O Ministério da Saúde (MS) oficializou neste mês, como parte das comemorações do Dia Mundial da Saúde Mental, o reconhecimento ao trabalho de qualidade que vem sendo realizado na cidade. Foi entregue ao município a Menção de Reconhecimento de Experiências Exitosas na área de saúde mental.
A coordenadora de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Camille Arruda, garante que o trabalho desenvolvido tem tido bons resultados. "Esse reconhecimento tem como objetivo dar visibilidade às práticas em atenção psicossocial que, nos últimos anos, vêm obtendo êxito na constituição de redes de promoção, cuidado, reabilitação psicossocial e de cidadania no campo da saúde mental", conta.
Aracaju ganhou destaque no quesito ‘Rede de Atenção Psicossocial (REAP) Consolidada, com Integralidade e Efetividade em Municípios de Médio e Grande Porte', juntamente com as cidades de Sobral (CE), Joinville (SC) Niterói (RJ) e Betim (MG). Para receber a titulação, coube à capital sergipana o cumprimento de uma série de critérios avaliados pelo MS. Um deles é a cobertura de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para cada 100.000 habitantes, além da existência de ações articuladas entre os CAPS e o Programa Saúde da Família.
O Ministério também diagnosticou que Aracaju possui uma composição diversificada da REAP, a diminuição da dependência hospitalar na rede e a existência de projetos de moradia, geração de trabalho e renda, e inserção cultural. Foi percebida, ainda, a participação qualificada no atendimento às crises e urgências - inclusive com a participação do Serviço de Atendimento Móvel (Samu 192 Aracaju).
Outros pontos de análise que qualificaram a capital da qualidade de vida como merecedora da homenagem foram: existência de práticas de educação em serviço - como estágios e projetos de extensão; a participação em pesquisas acadêmicas e do SUS; a articulação intersetorial com órgãos de Educação, Assitência Social, Trabalho, Justiça, Esporte, Cultura e outros; participação de familiares na rede; e a existência de projetos do Programa Redução de Danos.