As transformações da globalização, o acúmulo de funções e o stress da vida moderna contribuem para o surgimento de várias doenças. Por conta disso, é cada vez maior o número de pessoas que buscam na massoterapia um alívio para as tensões do dia-dia. De olho nas perspectivas para o mercado de trabalho, a Prefeitura de Aracaju mais uma vez oferece o curso de massoterapia na Unidade de Qualificação e Produção do Jardim Esperança, núcleo de aprendizado na Fundação Municipal do Trabalho (Fundat).
O aprendizado em massoterapia vem sendo cada vez mais solicitado pelos cidadãos, por se tratar de uma profissão em ascensão e pelo baixo custo do investimento em equipamentos. No entanto, o curso tem um preço elevado. Pensando nisso, a Prefeitura de Aracaju abriu inicialmente 16 vagas para mulheres na faixa etária dos 19 aos 50 anos. As aulas estão em andamento e devem terminar na primeira quinzena de novembro.
As alunas estão sendo treinadas pela massoterapeuta Isabel Cristina Oliveira Dionísio Teles, que exerce a profissão há sete anos. "Para ser um profissional da massoterapia é preciso antes de mais nada desejar e ter amor a profissão, considerando que lidamos com seres humanos", disse.
Isabel Teles lembrou que os materiais necessários para a prática de massagens são as mãos e óleo. Cada sessão em spas está custando de R$ 60,00 a R$ 90,00; em consultórios, de R$ 30,00 a R$ 50,00; e, em residenciais, de R$ 50,00 a R$ 60,00. Para aqueles profissionais que atendem em residências, é preciso levar uma maca.
Resultado
A instrutora especificou que nesta turma, as alunas têm fome de aprendizado e daí o resultado satisfatório. As participantes estão adquirindo conhecimentos quanto a reflexologia, quick massage, drenagem linfática, entre outras. Além disso, são ensinados pontos inerentes quanto às manobras de massagem, ética e postura.
A aluna Iramárcia dos Santos, 28, relatou que durante muitos anos em sua vida desejou buscar a profissionalização, mas que foi impedida diante da profissão que exercia - empregada doméstica. "Para estudar à noite, foi muito complicado e precisei por várias vezes parar, mas venci essa barreira concluindo o nível médio. Hoje estou totalmente dedicada à profissionalização", afirmou, destacando que está aplicando massagens em familiares como forma de treinamento e que já tem clientes. "Estou investindo no meu futuro".
A assistente social Clara Angélica Almeida Santos está fazendo curso para desenvolvê-lo após a sua aposentadoria. "Estou muito próxima da aposentadoria e pretendo aumentar a minha renda sendo uma massoterapeuta", revelou.
Silvia Margarida dos Santos Farias é formada em letras/português, além de praticar artes marciais. "Quero ampliar o meu leque de conhecimentos. Por meio da massoterapia é possível aumentar a renda, além de aplicá-la no meu dia a dia. Quero unir a arte marcial com a terapia. É um investimento que, acredito, trará um resultado satisfatório", ponderou.
A cabeleireira Silvia Helena Germano Maia, 43 anos, informou que tem um salão de beleza e que deseja levar a massoterapia para os seus clientes. Já a dona de casa Rosemeire de Andrade, 47 anos, esclareceu que pretende exercer a profissão de massoterapeuta e dar uma guinada na vida.