Nessa terça-feira, 24, a convite da Secretaria Municipal da Educação (Semed), a doutora em Educação Ana Maria Petraitis Liblik ministrou uma oficina pedagógica intitulada ‘Indicadores de Qualidade e Projetos em Educação' para cerca de 70 professores e coordenadores da rede municipal de ensino. As atividades aconteceram no auditório do Centro Municipal de Aperfeiçoamento de Recursos Humanos (Cemarh).
Realizada como preparação para o ‘8º Encontro Pedagógico e Cultural da Rede Municipal de Ensino', iniciado nesta quarta-feira, 25, no Sest/Senat, a oficina pedagógica teve por objetivo apresentar aos coordenadores escolares e professores estratégias para a elaboração de projetos e trazer ao debate indicadores de qualidade na Educação.
Durante as apresentações, a palestrante ensinou como organizar um projeto, destacando objetivos gerais e específicos, metodologia e bibliografia. Além dos procedimentos fundamentais na elaboração de um projeto, Ana Liblik ressaltou a importância da formação continuada dos professores.
"Trouxe para a oficina algumas sugestões para elaborar projetos interdisciplinares com o objetivo de qualificar a educação. E para se ter qualidade na educação, é preciso fazer com que a escola atenda as necessidades da comunidade, socializando o saber que foi construído historicamente. Por isso, é importante que a comunidade escolar esteja ciente e conheça esses indicadores para coloca-los em prática, a partir de um estudo contínuo", avaliou Liblik.
Presente no evento, a secretária municipal da Educação, Tereza Cristina Cerqueira da Graça, disse aguardar a apresentação de projetos consistentes. "O grande desafio é desenvolver projetos sequenciais que condensem as atividades realizadas em sala de aula e enalteçam a interdisciplinaridade", reforçou Tereza Cristina.
Para a professora polivalente Tânia Cristina Alves, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Otília de Araújo Macedo, localizada no bairro 18 do Forte, a oficina pedagógica serviu para aperfeiçoar práticas de elaboração de projetos e reforçar a importância do registro das atividades feitas em sala de aula.
"Eu achava bastante complicado elaborar um projeto interdisciplinar, mas hoje percebi que basta ter dedicação e contextualizar os temas abordados. Compreendi também a necessidade de registrar todas as atividades em sala de aula como forma de obter referenciais", disse Tânia Cristina.
Ana Maria Liblik
Licenciada e bacharel em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1974), Ana Maria Liblik também possui mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (1996) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2001).
Tem experiência na área de educação, com ênfase em Artes Visuais, atuando principalmente com os seguintes temas: educação, educação matemática, arte-educação, matemática e alfabetização matemática. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Paraná.
