A escola como o melhor espaço para a articulação das políticas voltadas para adolescentes e jovens. Essa é a idéia central do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, lançado pelo Governo Federal e desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju desde 2004. A iniciativa tem estimulado uma constante parceria entre unidades de ensino e saúde. Uma das principais ações consiste na conscientização de jovens de baixa renda sobre os riscos da gravidez na adolescência.
Atualmente 33 escolas públicas de Aracaju, sendo 14 municipais, participam das atividades do projeto. "Como no dia-a-dia as escolas nem sempre abordam esses temas relacionados à educação sexual, os ministérios da Saúde e Educação resolveram suprir essa necessidade", explica a técnica do programa DST/Aids da SMS, Jô Oliveira.
Segundo ela, as ações têm início com a capacitação dos profissionais da Educação que levam as orientações até os estudantes. "Com um suporte técnico da Saúde, esses professores passam a ser multiplicadores desses temas", diz Oliveira, destacando também que há uma preocupação em utilizar uma linguagem adequada para o público jovem. "Anteriormente só aconteciam palestras eventuais nas escolas", complementa.
Formação
Além de fazer o trabalho de conscientização durante as aulas, os professores contam ainda com a participação de profissionais da saúde em determinados eventos de maior porte. "Sempre que eles necessitam de um apoio da saúde tentamos viabilizar, mas como não podemos estar sempre lá, fazemos essas capacitações", comenta a técnica da SMS, explicando que as escolas que aderem ao projeto participam das capacitações junto com os profissionais da unidade de saúde mais próxima da escola.
"A Educação, juntamente com a Saúde, apresenta a proposta aos diretores e coordenadores, que têm total autonomia para aderir ao projeto. Uma vez aderindo, a Unidade de Saúde mais próxima a essa escola é indicada para ser referência e os profissionais daquela unidade são chamados para participar dessas formações", conclui Jô Oliveira.
