[ESPECIAL 155 ANOS] Praça General Valadão é testemunha do crescimento da cidade

Comunicação Social
11/03/2010 11h50
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Por Talita Moraes (estagiária)

A importância das praças não se limita ao fato de elas constituírem espaços dedicados ao lazer da população. Na antiguidade greco-romana, as praças ocupavam o espaço central da polis (cidade) e abrigavam feiras e mercados livres, bem como edifícios públicos. Era na ágora (praça principal) onde acontecia o exercício da cidadania, materializado, por exemplo, em discussões políticas e tribunais populares, sem falar na convivência cotidiana com o outro. O mesmo acontecia nas cidades brasileiras no período colonial. Nelas havia sempre praças centrais com importantes prédios administrativos e outras construções - casa da redenção, câmara, cadeia. Em volta delas, as cidades se desenvolviam economicamente, culturalmente e socialmente.

Foi dessa mesma maneira que Aracaju, a segunda capital de Sergipe, cresceu e foi se transformando. Assim como muitas cidades romanas, Aracaju foi pensada como um tabuleiro de xadrez, com edifícios públicos localizados no centro, em posições estratégicas. As praças foram criadas concomitantes ao seu desenvolvimento planejado. Como o principal motivo para a mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju foi a presença de um porto, essencial para o escoamento da produção local e para o desenvolvimento econômico do Estado, as primeiras praças foram construídas em sua proximidade, no centro de Aracaju e às margens do rio Sergipe. Uma delas foi a Praça General Valadão.


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