PMA realiza força-tarefa no José Conrado de Araújo

Saúde
26/03/2010 18h46
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De janeiro a março deste ano, Aracaju registrou o menor número de casos confirmados de dengue nos últimos 10 anos. Em alguns locais, no entanto, o número de focos do mosquito Aedes aegypti cresceu. Foi o caso do bairro José Conrado de Araújo, na Zona Norte. Para controlar a situação na localidade, desde as 7 horas desta sexta-feira, 26, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com o apoio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), realiza mais uma força-tarefa de combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue.

O aumento da infestação no José Conrado foi detectado no último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira), divulgado esta semana pelo prefeito Edvaldo Nogueira. A causa do crescimento são as lavanderias utilizadas como reservatório de água, ou seja, a larva está dentro das residências e não nos terrenos baldios como imaginam as pessoas.

A força-tarefa desta sexta-feira visa, portanto, orientar as pessoas a não deixar água parada em suas casas. Ao todo, uma equipe de agentes de limpeza da Emsurb e 26 agentes de endemias, em média dois por quarteirão, estão fazendo o trabalho de educação da população e de eliminação dos focos encontrados. Alguns deles apenas reforçam o que os moradores já praticam.

Na casa de Dona Aurélia Freitas, por exemplo, o agente de endemias não encontrou muito trabalho. A aposentada sabe bem quais cuidados deve tomar para evitar a proliferação do mosquito da dengue. "Tenho muito cuidado, pois já tive dengue três vezes e sei bem o mal que faz" alerta Dona Aurélia.

Orientações

Outra que segue a risca as orientações dos agentes é a dona de casa Alecsandra dos Santos. "Evito deixar água parada por muito tempo. Estou sempre mudando a água dos vasos de planta", diz. De acordo com o supervisor dos agentes de endemias do bairro José Conrado, Renato Sales, insistindo no método de orientar para prevenir, logo o bairro normaliza sua situação.

"Aqui, a população conhece nossas recomendações, que se intensificam com os mutirões e as forças-tarefas, mas que acontecem normalmente com as visitas regulares. O problema é que alguns acabam relaxando. Não podemos parar, porque estamos no caminho certo para combater a dengue", afirma.