Obras solucionam pontos de alagamento no Pereira Lobo e Suíssa

Infraestrutura
12/04/2010 13h34
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Moradores do bairro Pereira Lobo e Suíssa estão tranquilos em relação às chuvas que caem sobre a capital desde a última quinta-feira. Por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), a Prefeitura de Aracaju investiu cerca de R$ 900 mil nas obras de microdrenagem dos conjuntos Paulo Barreto e Amintas Garcez, áreas com histórico de formação de alagamentos.

"Embora o volume de águas captado pela rede tenha sido superior à média do período, não houve a formação de pontos de alagamentos críticos como nos anos anteriores, quando a média pluviométrica era bem menor", explica o presidente da Emurb, engenheiro Paulo Costa. Dados do Instituto de Meteorologia do Estado de Sergipe indicam que choveu nos últimos quatro dias em Aracaju 310 mm,  acumulado superir a média história do mês de abril, que é de 212 mm.

Concluída há pouco mais de uma semana, a última etapa da obra compreendeu a construção de uma galeria retangular ao longo da rua Rafael de Aguiar. A iniciativa foi projetada para facilitar o escoamento das águas pluviais, beneficiando milhares de famílias que residem nas proximidades. No total, sete vias receberam as melhorias: J.R. Bonfim, P. Hora, J. A. de Oliveira Neto, Dr. José L. Siqueira, Allan Kardec, e Frei Paulo e Rafael de Aguiar. Os resultados das ações já são comemorados pelos moradores da região.

Reconhecimento

Moradora da rua Frei Paulo, no conjunto Amintas Gracez, há 40 anos, a professora aposentada Dione Moraes diz que os transtornos já fazem parte do passado. "Não tínhamos sossego quando chovia, ficávamos sem poder sair da casa. Depois desse serviço a situação é outra, nem parece que choveu tanto", destaca a moradora.

Para o estudante de sistema de informação, Vitor Mascarenhas, 21 anos, a implantação da rede de microdrenagem foi a melhor obra que podia ter sido realizada na comunidade. Residente na rua Dr. Luciano Siqueira, ele diz que em época de chuva a situação se tornava bastante difícil para quem morava no local.

"Bastava chover e as ruas ficavam intransitáveis. O nível da água subia mais de meio metro e invadia quase todas as casas. Por muitas vezes ficávamos ilhados. Agora tudo mudou, o serviço melhorou a situação em cem por cento", comemora o estudante.