Depois da entrega da ponte Joel Silveira, pelo Governo do Estado, Aracaju se prepara para receber da Prefeitura Municipal a ponte Procurador de Justiça Gilberto Vila-Nova de Carvalho, que está sendo construída sobre o rio Poxim. A obra, cujo prazo de execução é de um ano, está no sexto mês e não sofreu atrasos, apesar das chuvas que castigaram a cidade no início de abril.
Os investimentos totalizam R$ 11,7 milhões, sendo que a União assume R$ 7,8 milhões enquanto que o município fica responsável pela contrapartida de R$ 3,9 milhões. A ponte terá uma ciclovia central de 3m de largura e passeios (calçadas) nas laterais com 1,50 m, para permitir o trajeto de pedestres.
A obra irá desafogar o tráfego em importantes vias da cidade, como a avenida Tancredo Neves. Além disso, facilitará o acesso dos moradores da Zona de Expansão, em especial do bairro Santa Maria, às regiões centrais da cidade.
No momento, os operários da construtora Celi, contratada através de licitação para executar os serviços, estão concluindo a escavação dos dois últimos blocos para sustentação das vigas que delimitam a largura da ponte, que será de 24 metros por 173,9 m de comprimento.
Agilidade
O bom andamento da construção se deve, em grande parte, ao número de trabalhadores, que tem aumentado desde que as obras começaram. Este mês, o efetivo ultrapassou a marca de 100 operários.
Outro fator que evitou o atraso da obra foi o comprometimento da Prefeitura de Aracaju em solucionar os problemas envolvendo as famílias que moravam na margem do rio Poxim, no conjunto Inácio Barbosa.
"A diligência da Prefeitura de Aracaju em chegar a um acordo com os moradores foi decisiva para o cumprimento do prazo de execução até aqui", afirma o engenheiro da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), José Henrique Rodrigues, que fiscaliza a obra.
Licenciamento
O engenheiro acrescenta que a construção da ponte, que ligará o bairro Jardins ao conjunto Augusto Franco, desde o início foi acelerada graças aos esforços da Prefeitura.
"Para regularizar a execução do projeto junto aos órgãos de fiscalização ambiental, a Prefeitura precisou obter a licença de instalação da obra, uma vez que a ponte está em uma área de manguezal. A tramitação do documento ocorreu perfeitamente, sem atrasos. Assim que a ponte for concluída, será emitida a licença de operação que permitirá seu funcionamento", explica José Henrique.