Algumas das principais Unidades de Saúde da Família (USFs) da capital realizaram nesta quinta-feira, 6, o evento ‘Rosas de Maio', em comemoração ao Dia das Mães. A iniciativa é fruto da comunicação entre os diversos grupos de convivência formados nas USFs, que levou à realização de ações voltadas à integração. São três os principais eventos organizados com esse objetivo: as comemorações alusivas ao Dia do Idoso, o São João e o ‘Rosas de Maio'.
A festa em homenagem às mães aconteceu no Clube do Banese. O evento começou às 8:30 com a realização de uma dinâmica de integração entre os funcionários e usuários das USFs. Em seguida, houve a participação do ‘Movimento com Alegria', organizado pelos profissionais do Programa Academia da Cidade, que orientou a prática de atividades físicas.
O ‘Rosas de Maio' continuou com a participação do grupo de canto e de samba de côco da USF Niceu Dantas, do Mosqueiro. O dia também foi de espetáculo teatral, encenado pelo grupo da USF Fernando Sampaio, localizada no conjunto Castelo Branco. O evento também reservou espaço para a informação, através da realização de palestras.
"Apesar de o evento ser em homenagem ao Dia das Mães, todas essas ações pretendem integrar os diversos grupos da rede de Saúde do município. Assim, participam mães, idosos, jovens, pessoas com necessidades especiais e quem mais se interessar", afirmou a assistente social e coordenadora dos grupos de convivência da USF Fernando Sampaio, Isabel Cristina Barreto.
Participação
Gileno Lopes, integrante do grupo ‘Samba de Coco do Mosqueiro' da USF Niceu Dantas, em meio a passos da dança que aprendeu em sua juventude, relatou a importância do evento. "Hoje foi uma coisa maravilhosa. O nosso grupo tocou, brincou, se divertiu. Isso aqui é muito importante para a gente", disse seu Gileno.
De acordo com a assistente social da USF do Mosqueiro, Auxiliadora Rosa, o objetivo do evento é integrar, elevando a autoestima dos diferentes grupos. Segundo ela, ao participar de atividades físicas, dança, palestras, esses grupos evitam o que poderia se configurar em doenças mentais e físicas.
"Nós, assistentes sociais, trazemos cada um de cada região para se conhecer, ter outra vivência, conhecer outras histórias, conhecer outros espaços e ganhar esses espaços. Queremos tirá-los do isolamento, da permanência dentro da própria casa o tempo inteiro", afirmou Auxiliadora.