A equipe do Programa 'Saúde da Criança' da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está visitando creches e abrigos do município de Aracaju. As visitas fazem parte da agenda intersetorial da SMS e do Departamento de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação. "O trabalho objetiva potencializar as políticas públicas de assistência à saúde de crianças entre zero e seis anos", explica assistente social sanitarista Helga Muller.
A equipe da Saúde da Criança é formada pela coordenadora do programa, Nadiege Reis, o médico-pediatra Byron Emanoel de Oliveira Ramos, a nutricionista Jailda Santos, a enfermeira-sanitarista Magda Dória e Helga Muller. As visitas começaram no dia 11 de maio deste ano, na creche Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Berenice Campos, no bairro Porto D'Anta.
Ao todo, das 20 creches municipais que acolhem 1.100 crianças a SMS já visitou oito. Nesta quarta, dia 26, o grupo estará nas Escolas Neuzise Barreto, no bairro Farolândia; Benjamim Alves de Carvalho, na Coroa do Meio; e Ana Luiza Mesquita, no bairro Siqueira Campos.
Para Byron Ramos, a equipe está construindo um novo formato de política de saúde voltada para a criança. "Estamos identificando novas possibilidades, como a de ampliar as relações entre as coordenações de creches, a família, os Conselhos de Saúde e as próprias unidades de Saúde. Juntos poderemos potencializando o papel de cada um desses segmentos para ampliar o cuidado com os equipamentos e com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Aracaju", diz o pediatra.
Nova creche
No dia 19 de maio, técnicos do Programa Saúde da Criança conheceram as instalações, a coordenação e os educador-assistentes da Emei Fernando Guedes Nunes, no bairro América. A visita aconteceu no primeiro dia de funcionamento da creche, que conta com amplo espaço e estrutura moderna. Os educadores que atuam na unidade são recém-contratados pela PMA, aprovados em concurso público.
Na abertura da creche, a turma da tia Zípora Vasti Gomes dos Santos demonstrou animação e entusiasmo. "A gente tem de entrar na linguagem e no mundo das crianças. Elas não gostam de ficar paradas e de repetir brincadeiras. Elas se movimentam com muita dinâmica. Ora deitam, ora se levantam, correm. E a maioria dos adultos da família não tem tempo e ou não sabe brincar com crianças", disse Zípora.
