Edvaldo participa da abertura da Fitec 2010

Agência Aracaju de Notícias
27/05/2010 06h06
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Aguardada com ansiedade por todo o setor produtivo do estado, a segunda edição da Feira da Indústria e Inovação Tecnológica (Fitec) foi aberta na noite dessa quarta-feira, 26, no Centro de Convenções, em Aracaju, com a promessa de movimentar a economia ao dar ampla visibilidade à produção industrial sergipana e permitir que novos negócios sejam fechados. A solenidade de abertura contou com a participação do prefeito da capital, Edvaldo Nogueira, e do governador Marcelo Déda, que na ocasião anunciou a instalação de mais 24 indústrias - todas locais - em 13 municípios, incluindo Aracaju. A Fitec segue até domingo, 30, sempre das 16 às 22 horas, e a expectativa é receber aproximadamente 15 mil visitantes.

Realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies) e pela Êxito Eventos, com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia, e do Turismo (Sedetec), a Feira tem o objetivo de apresentar à sociedade a variedade e a qualidade dos produtos fabricados no estado e fazer com que a população entenda que consumir o que é produzido em território sergipano significa contribuir para a criação de empregos, geração de impostos e aceleração do desenvolvimento econômico e social.

Pensando em fomentar essa compreensão, nesta segunda edição da Fitec, indústrias locais, de outros estados e do exterior que fabricam seus produtos em Sergipe montaram stands no Centro de Convenções. Ao todo, são 60 expositores, que transformaram os 1.800 m² do pavilhão do Centro de Convenções numa grande vitrine, onde podem ser encontrados materiais de construção, confecções, calçados, cosméticos, móveis, colchões, chuveiros, entre vários outros itens. Segundo os organizadores, a feira deve gerar cerca de R$ 30 milhões em negócios, durante e após sua realização.

Para o prefeito Edvaldo Nogueira, a realização da Fitec 2010 demonstra o bom momento vivenciado por Sergipe e por todo o país no que diz respeito ao desenvolvimento econômico. "No ano passado, o Brasil enfrentou de forma inteligente e corajosa a crise internacional, sem sofrer seus reflexos mais negativos. Agora novas crises se abatem sobre países da Europa e, mesmo assim, a expectativa é que nosso país cresça entre 5% e 7% este ano. Tudo isso é fruto de uma política econômica que possibilitou que o Brasil pudesse se desenvolver com distribuição de renda, aumentando o poder de compra até dos menos favorecidos e permitindo, com isso, o crescimento da indústria, em todos os seus segmentos", resumiu.

Contribuição

Além de parabenizar os idealizadores da feira e o Governo do Estado, o prefeito fez questão de exaltar o papel dos empreendedores do setor, que em Sergipe é responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e pela geração de mais de 30 mil empregos diretos. "Esse evento é a prova do comprometimento daqueles que confiam, trabalham e contribuem com o progresso e o desenvolvimento de Sergipe. Quando os empresários da indústria investem, o povo tem emprego e aumentam os recursos arrecadados pelo poder público. Em Aracaju, a Prefeitura investe todos os impostos arrecadados em obras e serviços que melhoram a qualidade de vida do povo e promovem a justiça social", afirmou Edvaldo.

Na opinião de Déda, a Fitec mostra exatamente a energia, a coragem e a visão desenvolvimentista do empresariado sergipano. "Nesta feira nós testemunhamos a imensa variedade da produção industrial sergipana, a qualidade indiscutível dos produtos que a indústria local coloca no mercado e a competitividade cada vez maior da nossa economia, que tem condições não apenas de abastecer o mercado sergipano, mas também tem a capacidade de ser uma plataforma exportadora para o mercado interno brasileiro e para o mercado externo e, em particular, pode ser vista como um portal de oportunidades e negócios dirigidos ao mercado nordestino", disse.

O presidente da Fies, Eduardo Prado, informou durante a solenidade de abertura da Fitec que dois novos estudos sobre a economia sergipana estão sendo finalizados e, em breve, oferecerão subsídios para a elaboração de novas políticas públicas para o desenvolvimento da indústria. Um deles aponta as principais atividades econômicas do Estado, identificando os desafios e avanços dos últimos quatro anos. O segundo focaliza a indústria e indica os melhores caminhos para o setor. Os dois estudos foram elaborados por economistas, com apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Novas indústrias

A solenidade de abertura da feira foi encerrada com o anúncio da instalação de 24 novas indústrias locais em Sergipe, todas com incentivos fiscais e/ou locacionais do Governo do Estado. Os empresários contemplados receberam as resoluções de concessão de incentivos e declarações de aprovação dos projetos apresentados por eles. Juntas, segundo o governador Marcelo Déda, essas 24 indústrias representam um investimento de R$ 282 milhões e vão gerar 1.951 empregos diretos. Três delas serão instaladas em Aracaju: Bravo Metalúrgica, Hydro Aracaju e Santa Mônica Indústria Têxtil e Comércio. Esta última informou que vai reativar o prédio da antiga fábrica Confiança.

Outras empresas anunciadas pelo governador foram a Energen, que vai construir na Barra dos Coqueiros o primeiro pólo gerador de energia eólica de Sergipe, e a Rovach, que será responsável pela implantação de um pólo têxtil em Estância. Déda falou ainda da expectativa em torno da instalação de grandes empresas vindas de fora e da ampliação da atuação de algumas indústrias já instaladas em Sergipe. Segundo ele, a Talon Metais, por exemplo, já sinalizou que deve investir perto de R$ 1 bilhão na exploração de potássio em Aracaju, São Cristóvão, Socorro e Laranjeiras.