O poeta, cantor e compositor Petrúcio Amorim foi a segunda atração a subir no palco Luiz Gonzaga durante a noite de abertura ao Forró Caju 2010. Com um repertório diversificado e repleto de músicas eternizadas nas vozes de nomes do porte de Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro, Flávio José e Dominguinhos, o artista colocou todo mundo pra dançar agarradinho na praça de eventos Hilton Lopes.
Nascido em Caruaru (PE), Petrucio Amorim já com 9 anos juntava sons e palavras fazendo suas primeiras canções. No início da adolescência, sonhava em ouvir suas músicas nas emissoras de rádio e televisão. "Comecei muito cedo, participei de bandinhas e aberturas de eventos infanto-juvenis. Aprendi a tocar alguns instrumentos, mas foi o violão que me deu asas na vida musical", conta o pernambucano, minutos antes do show.
Com o passar do tempo, em 1979, venceu o festival 'Segundo Encontro Latino Americano e Folclore' com três músicas e os prêmios foram entregues por Luiz Gonzaga. "É com o Rei do Baião que busco a minha identidade musical nordestina, além da influência de Chico Buarque e Roberto Carlos, cada um com a sua peculiaridade. O Chico teve interferência vital no momento em que vivi na ditadura e o Roberto com romantismo nas minhas letras", explica.
A primeira música gravada foi pelo amigo Azulão, chamda Confissão de um Nordestino. "Tudo mudou, o incentivo, os elogios. A partir dessa data não parei mais. São 4 LP's, 9 CD's e um DVD. Inclusive, o último dediquei ao forró [com o título 'Forró, alegria do meu povo']. Aproveitei o momento para viajar nas composições dos amigos como Jorge de Altinho, Azulão, Tri Nordestino. Fiz uma regravação com arranjo diferente, uma dinâmica maior e mais jovem", destaca o artista, sobre a importância de conhecer novas bandas.
