O Trio Nordestino retorna mais uma vez ao palco do Forro Caju e leva tradição aos forrozeiros. Com um balançado pra lá de arretado, o grupo interpreta com humor e sensualidade o sertão nordestino. Música para quem entende de sofrimento, mas faz questão de transpirar alegria por todos os poros.
"É sempre um prazer voltar a essa festa tão bonita, e que é considerada uma das maiores do país. Nós representamos a tradição da cultura nordestina e participar de eventos como esse reforça o nosso dever de manter viva nas novas gerações a chama do autêntico pé-de-serra", declara o zabumbeiro Coroneto, minutos antes de subir ao palco principal.
Na apresentação em mais esta edição do Forró Caju o trio colou todo mundo para dançar ao som das novas músicas do CD ‘O povo quer forró', gravado no Recife (PE). Mas a marca mesmo desse grupo são as músicas antigas. Sucessos eternizados e que não podem de jeito nenhum faltar nos shows animaram aqueles que se dispuseram a curtir a festa debaixo de chuva, como ‘Xaxado Bossa Nova', ‘Forró Pesado', ‘Chineleiro' e o grande sucesso dos anos 70, ‘Procurando Tu'.
Formação
Forró que passa de geração para geração. Essa é a marca do Trio Nordestino, um grupo consagrado e reconhecido pelos maiores artistas da Musica Popular Brasileira. A formação dessa grande expressão da música nordestina se deu no ano de 1958, na cidade de Salvador, trazendo para o público o clássico forró pé-de-serra.
Protagonizados por Lindu na voz e violão, Corone na zabumba e Cobrinha no Triangulo, eles gravaram seu primeiro disco em 1962. Hoje o trio é formado por familiares. Coroneto, como o nome já indica, é neto do Corone e recebeu esse apelido em homenagem ao avô. O antigo vocalista Lindu também deixou seus representantes na banda: Luiz Mário, seu filho, e Beto, seu afilhado.
Confira a entrevista no eajucom
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