Centenas de pessoas trabalham para o sucesso do evento

Agência Aracaju de Notícias
23/06/2010 03h00
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Para que milhares de pessoas se divirtam em um clima de paz e animação é necessário que outras centenas de pessoas trabalhem madrugadas inteiras. Seguranças, técnicos, jornalistas, produtores, médicos, enfermeiros, entre tantos outros, que estão no Forró Caju todos os dias, garantem o sucesso do evento com seu trabalho nos bastidores.

Cansativo, mas muito satisfatório. É como a maioria define o trabalho que presta durante os 12 dias de festa. A jornalista Sarah Medeiros, por exemplo, conta que mesmo trabalhando vários dias seguidos acaba esquecendo o cansaço. "É árduo sim, mas isso acaba ficando em segundo plano em função da alegria da festa. Nós temos a oportunidade de bater um papo com vários amigos que inevitavelmente encontramos aqui, afinal são milhares de pessoas todas as noites", relata.

"O que a gente quer é mostrar a beleza e a grandiosidade do Forró Caju, por isso chegamos um pouco depois do seu início, quando a maioria das pessoas já veio e já está se divertindo", explica. A jornalista diz ainda que a festa é muito interessante para a TV. "A gente chega com as pautas já definidas daquilo que devemos cobrir, mas sempre é possível encontrar coisas atraentes para se mostrar, como um grupo de turistas ou um casal mais animado", conta Sarah.

É para garantir que essa animação aconteça em condições seguras que trabalha diariamente um efetivo formado por policiais militares, seguranças particulares, guardas municipais, policiais civis, além de homens do Corpo de Bombeiros. Josué Ferreira, um dos seguranças responsáveis pela entrada dos camarotes, conta que sua tarefa é manter a segurança do evento. "Nesse posto os problemas que mais acontecem são pessoas que do lado de fora tentam invadir o camarote, e também aquelas que acabam bebendo demais e ficam alteradas".

"Nós não podemos aproveitar a festa porque temos que a todo o momento estar com a atenção redobrada, mas ainda assim vale à pena", afirma Josué. "Essa é a minha profissão há muitos anos e já estou acostumado com as dificuldades. A empresa em que trabalho me deu a opção de trabalhar aqui ou não. Eu vim porque é algo que gosto de fazer", conta o segurança.

Realização

Já para enfermeira Cintia Guerra, que atua no posto avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), é possível sim aliar seu trabalho com diversão. "O que gosto do Forró Caju é que não é uma festa violenta. Hoje, por exemplo, só aconteceram oito atendimentos. A maioria dos casos são clínicos, como alcoolismo, dores de cabeça, indisposição, por exemplo, ai acaba sobrando tempo para a gente curtir a festa também", afirma.

"Durante o plantão poucas vezes atendemos casos graves e, mesmo nessas situações, estamos bem preparados para prestar o socorro devido", afirma a enfermeira. "Esses episódios acontecem principalmente nos dias de grande movimentação, como no último sábado, quando recebemos 83 pessoas para atendimento médico".

Dever cumprido

Simone Samico, uma das coordenadoras do Forró Caju, se diz bastante contente com o trabalho que faz. "Eu fiscalizo desde a decoração até o serviço buffet nos camarotes e nos camarins dos artistas. Na verdade trabalho conferindo a todo o momento se tudo está acontecendo de acordo com o planejado. O trabalha é constante, mas sempre sobra um tempinho para dançar juntos com as bandas que a gente mais gosta", garante.

Simone diz ainda que, apesar de árduo, considera o esforço importante para o sucesso do evento e, por consequência, para o desenvolvimento da cidade de Aracaju. "Na verdade o cansaço é compensado com o brilho da festa. A gente ajuda a fazer deste o maior evento musical de Sergipe e a única sensação que sobra no fim da noite é a de dever cumprido", comemora.