Além de divulgar a cultura de Sergipe para o Brasil e o mundo, valorizar os artistas da terra, propiciar gratuitamente diversão com segurança, o melhor São João do Brasil oportuniza um grande crescimento na economia sergipana. Dos vendedores ambulantes aos donos de pousadas e hoteis, passando pelos flanelinhas, donos de bares e restaurantes e músicos, vários profissionais aproveitam para garantir uma renda extra. Para todos eles, o sucesso da festa é motivo de comemoração.
Taxista há seis anos, José Gomes Melo, 51 anos, diz que o Forró Caju melhora a cada ano. "Começo a trabalhar às 21 horas e só encerro o expediente por volta das seis da manhã. Este ano a renda está sendo muito maior do que nos anos anteriores. Acredito que seja por conta do investimento na programação e na segurança que a festa oferece", afirma.
Pelo terceiro ano no Forró Caju, a vendedora de drinques Claudevania Bezerra, 46 anos, conta que as vendas foram ótimas este ano. "Vendemos bem todas as noites, em especial nas que as bandas Aviões do Forró e Forró do Muído se apresentaram. Ontem também tivemos muito lucro e com certeza teremos muito mais hoje", diz.
Andrea Nunes, 28 anos, há 4 no Forró Caju vendendo cerveja, água e refrigerante em isopor térmico, concorda que as noites dos dias 19 e 23 foram as melhores em termos de vendas. "A organização está de parabéns porque seleciona atrações que são grandes chamarizes de público. Apesar de ter vendido bem em 2009, este ano superamos nossas expectativas", comemora.
"Se Deus quiser, ano que vem estarei aqui e venderei ainda mais que em 2010", deseja a vendedora de espetinhos Ana Maria Santos, 52 anos, que trabalha no Forró Caju desde a primeira edição da festa. "É a melhor festa realizada em Aracaju e no Estado. A cada ano volto para casa com uma renda maior. Parabéns ao prefeito por ter dado continuidade a essa festa que muito contribui para a economia, beneficiando vendedores ambulantes como eu", enfatiza.