Aracaju participa de Encontro Nacional de Cidades Históricas e Turísticas

Cultura
13/07/2010 17h48

A Prefeitura Municipal de Aracaju, através da representação da Fundação Municipal de Cultura e Esporte (Funcaju), participou do II Encontro Nacional de Cidades Históricas e Turísticas. O evento foi promovido pelo Ministério do Turismo (MTur) de 8 a 10 deste mês, em Pirenópolis (GO), com a proposta de avaliar, propor soluções e buscar novas ideias para o desenvolvimento do turismo.

O encontro aconteceu no Teatro Municipal de Pirenópolis, cidade tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Representantes das três esferas de governo, da iniciativa privada e sociedade civil organizada de todo o país marcaram presença.

Especialistas convidados e representantes do MTur discutiram estratégias e ações voltadas para o desenvolvimento sustentável do turismo, tendo como foco questões como a capacitação de guias e condutores de atrativos turísticos culturais, valorização do patrimônio material e imaterial em roteiros turísticos, investimentos em infraestrutura, entre outros temas.

Segundo Geraldo Krauss, coordenador de patrimônio cultural da Funcaju, o encontro foi também um momento de troca de informações e experiências. "Conhecendo os mais diferentes projetos, podemos pensar, inclusive, em trazer para a nossa realidade ideias que deram certo em outros locais. Existe um intercâmbio de informações muito importante para todas as cidades envolvidas. A ideia não é copiar, mas seguir os bons exemplos", explica.

Projeto para Aracaju

A participação da PMA no encontro refletiu os esforços para tornar o centro histórico de Aracaju um local cada vez mais frequentado e preservado. Para isso será desenvolvido em breve um projeto específico para o município. "Nossa preocupação é dar vida ao centro da cidade", anuncia Krauss. "Além de estimular a visitação turística, incentivaremos também que os moradores da área passem a frequentar esse espaço. O morador deve ser visto como um agente local, multiplicador de informações e preservador do patrimônio histórico", diz.

O projeto, a ser elaborado pelas diretorias de Cultura e Turismo da Funcaju junto com o Iphan, segundo Geraldo Krauss, será compreendido por um plano de ação que inclui o combate à prostituição, ao tráfico e uso de drogas no local, a inserção da área no roteiro de visitação de turistas, além do estímulo à movimentação do Centro, especialmente à noite, através de restaurantes e casas culturais. "A preocupação agora não é trabalhar nosso patrimônio como passado, e sim pensar em como ele será apresentado no futuro", resume Krauss.