Estudantes do Projovem Urbano participam de debate sobre drogas

Saúde
02/08/2010 18h38
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Combater o uso de drogas é a proposta da atividade especial que será realizada esta noite, às 19h30, na Escola de Ensino Fundamental Presidente Vargas, localizada no bairro Siqueira Campos. A programação será conduzida pelo coordenador do Programa de Redução de Danos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Wagner Mendonça.

"Esta noite marca o encerramento de mais uma turma do Projovem Urbano. Recebemos o convite e iremos aproveitar a oportunidade para apresentar aos formandos a oficina 'Drogas: Conversar não ofende'", antecipa Wagner.

O Projovem Urbano é um programa do Governo Federal desenvolvido na capital sergipana em parceria com a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed). De acordo com os alunos do programa, um dos grandes problemas enfrentados pelas comunidades de baixa renda é o crescente número de usuário de drogas.

Durante a oficina desta noite, os jovens terão a oportunidade de discutir as formas de prevenção, cuidados, onde procurar tratamento, além de tirar dúvidas sobre os efeitos do álcool, tabaco, maconha, crack, entre outras drogas.

Oficina

Wagner Mendonça afirma que a oficina é desenvolvida de forma bastante descontraída utilizando a linguagem do jovem. "Nosso objetivo é abrir uma roda de conversa informal com linguagem própria para que possamos conversar sem tabus, sem preconceito", explica.

Para o coordenador, essa é mais uma grande ferramenta para frear o uso de entorpecentes. "A aceitação da oficina, que já é realizada desde o ano de 2007, é sempre muito boa. Às vezes encontramos alguns que, inicialmente, torcem o nariz, por isso buscamos fugir do modelo da palestra tradicional e preferimos um clima mais descontraído para alcançarmos o diálogo", explica.

O sucesso dessa experiência já cruzou a fronteira da capital aracajuana. "Recentemente estivemos nos municípios de Estância e Nossa Senhora da Glória, a convite das prefeituras desses municípios, para dividirmos nossa experiência com profissionais de saúde, educação e assistência social", conta Wagner.