O folclore, comemorado em todo o mês de agosto, pode ser entendido como o conjunto de tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, cantos e danças de um povo. Foi pensando nisso que o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Gonçalo Rollemberg Leite, mantido pela Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc), vem realizando a Semana Cultural e Folclórica.
A programação está acontecendo esta semana no espaço do próprio Cras, localizado na rua Alagoas, bairro Siqueira Campos. Assistentes sociais, educadores, psicólogos e coordenadora promoveram o evento com o intuito de apresentar outras formas de manifestações culturais, não só para as crianças, adolescentes e idosos do centro, como também para toda a comunidade convidada.
A coordenadora do Cras, Ana Flávia Ribeiro Lima, ressaltou a importância de ter um evento como esse, que trata do folclore em qualquer manifestação cultural, seja ela regional ou não. "É muito importante nós trabalharmos a questão do folclore. Além disso, as meninas tiveram a idéia de trabalhar o folclore árabe. As pessoas acharam estranho, mas o folclore é cultura e aqui é a semana cultural e folclórica, com a apresentação das várias manifestações culturais", afirmou.
De acordo com a educadora social Edilma Messias Porto, a positividade da Semana Cultural e Folcórica já era prevista diante do empenho do grupo do Cras. "Quando pensamos em fazer essa semana, a equipe já estava muito empenhada e já tínhamos certeza que iria dar certo e hoje é só a concretização da certeza", declarou.
Entreolhares
Segundo a professora de dança do grupo 'Entreolhares', Lizze Melo, que também é pós-graduada em educação física, a Semana Cultural e Folclórica está sendo ótima. Ela afirmou que seu grupo quis mostrar que a dança deve ser possível para todos. "Nós mostramos que a dança é algo possível para todos, não só para aquele que está pagando uma academia, mas também para quem não tem condição de pagar. O nosso ponto principal é a diversão e fazemos isso com muito amor. Achei o evento ótimo, muito bem organizado e as apresentações foram lindas", asseverou.
"Entramos em contato com grupos de alguns bairros e explicamos toda a ideia do Cras e o motivo pelo qual quisemos que acontecesse isso aqui. Os grupos vieram de forma espontânea e alguns deles fizeram questão de dançar mais de uma música justamente porque foram sensibilizados pela idéia. E, com isso, foi bom para os dois lados. Para a gente, que conseguiu realizar a programação, e para eles, pois divulgaram seus trabalhos. Além disso, já firmamos parcerias. O grupo 'Entreolhares' já se ofereceu para realizar outros espetáculos durante o ano", ratificou a psicóloga do Cras, Elisleide Santos Rocha.