Exposições itinerantes sobre dengue e tuberculose chegam a Aracaju

Saúde
06/09/2010 09h25
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As exposições itinerantes 'Dengue' e 'Imagens da Peste Branca: memória da tuberculose' estão na Biblioteca Pública Epifânio Dórea desde a última sexta-feira, 3. A abertura contou com a presença do secretário municipal de Saúde, Antônio Samarone, o vice-reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Ângelo Antonioli, e o historiador representante da Fiocruz, Pedro Paulo Soares. A solenidade reuniu ainda a classe estudantil de nível superior e representantes da saúde municipal.

A mostra, que circula nacionalmente, estará em Aracaju até o dia 2 de outubro, aberta ao público das 9h ao meio-dia, e das 14 às 18h. A vinda da exposição é fruto de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Hospital Universitário da UFS e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

“O objetivo dessas exposições é divulgar a história dessas doenças no Brasil e a evolução dos diagnósticos e exames clínicos relacionados à elas, do início do século até a atualidade. A exposição intenciona ainda minimizar na população os estigmas criados em torno dessas doenças”, destacou a coordenadora do Programa de Controle e Combate à Tuberculose de Aracaju, Fabrízia Tavares.

Informação

Todo o material exposto é resultado de uma pesquisa desenvolvida pela Casa Oswaldo Cruz, da Fiocruz, com o apoio do Centro de Referência Professor Hélio Fraga. “A exposição reúne cartazes, fotografias, caricaturas, documentos que revelam não só a história, mas os aspectos culturais relacionados às doenças. Citamos tuberculosos famosos, as maneiras como essas doenças foram cantadas no cenário musical brasileiro, além de trechos de obras de poetas românticos e outras manifestações culturais”, disse o historiador da Fiocruz, Pedro Paulo Soares.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Antônio Samarone, as exposições recuperam uma parte importante da história. "A dengue é atualmente um problema de saúde pública e a tuberculose ainda tem uma incidência razoável no Brasil. Essa mostra vai apresentar essa realidade para estudantes, trabalhadores da área da saúde e o público em geral, além de contribuir para recuperar um pouco da história de Sergipe no tocante a essas doenças”, destacou o secretário.

Valor social

Para o vice-reitor da UFS, Ângelo Antonieli, a mostra tem um relevante valor social. “É papel da universidade proporcionar o resgate histórico para que a sociedade do presente não venha repetir os mesmos erros de gerações anteriores. Essa exposição nos permite  avançar na prevenção de doenças e no que diz respeito à saúde pública”, pontuou.

Já a coordenadora municipal de Combate à Dengue, Taíse Cavalcante, acredita que a mostra pode ser mais uma ferramenta de comunicação, educação e mobilização no controle da doença em Aracaju. “Toda a população sergipana vai ter acesso a informações e ver que essa é uma doença antiga que ainda hoje gera problemas de grande dimensão quando provoca epidemias”, ressaltou a coordenadora.